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Senador acusado de abuso sexual renuncia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O senador democrata Al Franken anunciou nesta quinta-feira (7) sua renúncia no Congresso dos EUA após ser pressionado pelos colegas da bancada do partido a deixar o cargo devido a denúncias de assédio sexual. No plenário do Se

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.12.2017, 21:15:00 Editado em 07.12.2017, 21:15:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O senador democrata Al Franken anunciou nesta quinta-feira (7) sua renúncia no Congresso dos EUA após ser pressionado pelos colegas da bancada do partido a deixar o cargo devido a denúncias de assédio sexual.

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No plenário do Senado, Franken declarou que "todas as mulheres merecem ser ouvidas e suas experiências devem ser levadas seriamente".

Mas afirmou que as denúncias contra ele "deram a algumas pessoas a falsa impressão de que eu estava admitindo coisas que eu não fiz. Algumas das acusações contra mim são simplesmente falsas. De outras, me lembro de outra maneira."

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"Servir no Senado foi a maior honra da minha vida. Nada do que eu tenha feito como senador trouxe desonra a esta instituição."

Franken procurou se distanciar do presidente Donald Trump e do candidato republicano ao Senado Roy Moore --ambos rejeitaram acusações de assédio sexual feitas contra eles. Ainda assim, afirmou que renunciará "nas próximas semanas".

Comediante antes de entrar na vida pública, Franken foi acusado por uma ex-colega de trabalho, hoje radialista, de tê-la beijado à força e de haver tocado seus seios enquanto ela dormia em viagem em 2006 ao Oriente Médio para se apresentarem a grupos de soldados americanos.

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Em entrevista coletiva no dia 27, ele pediu desculpas pelo suposto abuso sexual e afirmou que tentaria recuperar a confiança dos eleitores de Minnesota, Estado que representa, mas a pressão de seus colegas e dos eleitores continuou a crescer.

Em publicação no Facebook, a senadora Kirsten Gillibrand (Nova York) escreveu "já basta". "Como autoridades eleitas, devemos nos ater aos mais altos padrões --não aos mais baixos", afirmou.

"As acusações contra o senador descrevem um comportamento que não pode ser tolerado. Embora ele tenha direito a uma audiência na comissão de ética, acredito que ele deva renunciar e permitir que outra pessoa sirva."

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Nesta quarta (6), a renúncia foi pedida por 13 colegas de bancada mulheres, incluindo as senadoras Dianne Feinstein e Elizabeth Warren, e pelo líder democrata no Senado, Chuck Schumer.

"Considero Franken um amigo querido e respeito fortemente suas realizações, mas ele tem uma obrigação maior com seus representados e com o Senado, e deve renunciar imediatamente."

A renúncia é anunciada dois dias depois que o deputado democrata John Conyers anunciou sua aposentadoria devido a diversas denúncias investigadas na Casa de que ele teria assediado moral e sexualmente algumas de suas assessoras.

As acusações surgiram na série de denúncias contra políticos e celebridades, iniciada com o caso do produtor de cinema Harvey Weinstein.

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