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PF realiza nova operação na Federal de SC

CÉSAR ROSATI E RUBENS VALENTE FLORIANÓPOLIS, SC, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal desencadeou nesta quinta (7) operação que apura suposta "aplicação irregular de verbas públicas federais destinadas a projetos de pesquisa desenvolvidas por f

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.12.2017, 20:55:00 Editado em 07.12.2017, 20:55:05
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CÉSAR ROSATI E RUBENS VALENTE

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FLORIANÓPOLIS, SC, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal desencadeou nesta quinta (7) operação que apura suposta "aplicação irregular de verbas públicas federais destinadas a projetos de pesquisa desenvolvidas por fundações de apoio da UFSC", a Universidade Federal de Santa Catarina.

A investigação não tem relação com a Operação Ouvidos Moucos. Deflagrada em setembro, esta ação levou o então reitor da UFSC, Luiz Cancellier, para a prisão por um dia. Após solto, ele cometeu suicídio em um shopping no centro de Florianópolis.

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As investigações dessa nova operação apontam supostas irregularidades que aconteceram desde ao menos 1996, durante as gestões de seis reitores, entre elas a de Cancellier, que havia assumido a reitoria em 2016. A Polícia Federal também informou que os contratos agora investigados somam R$ 500 milhões.

Nesta quinta, policiais federais, servidores do TCU e da CGU cumpriram 14 mandados de busca e apreensão e seis mandados de condução coercitiva em Florianópolis e Balneário Camboriú (SC). As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Federal.

"Os fatos relacionados nesta operação se davam em projetos muito antigos que apresentavam uma série de irregularidades. Direcionamos as investigações para os coordenadores destes projetos e percebemos que eles continuavam a atuar da mesma forma irregular", disse o delegado federal Christian Barth.

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As investigações da operação apontam para irregularidades envolvendo repasses federais para duas fundações ligadas à UFSC. Segundo a PF, os servidores manipularam licitações e favoreceram empresas fantasmas ou de familiares na aquisição de bens ou contratação de serviços.

De acordo com o delegado federal, os servidores investigados têm contrato de dedicação exclusiva com a UFSC e possuem patrimônio incompatível com os salários.

Procurada, a UFSC disse não ter sido informada pela PF sobre os motivos da operação e que conduções coercitivas "mostraram-se, como as prisões e outras conduções ocorridas em setembro, desnecessárias".

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