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Senador democrata renuncia após denúncias de assédio sexual

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O senador democrata Al Franken (Minnesota) renunciou ao cargo nesta quinta-feira (7) após uma série de denúncias de assédio sexual. Ele vinha sendo pressionado por colegas do Partido Democrata. Falando no plenário do Senado a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.12.2017, 17:35:00 Editado em 07.12.2017, 17:35:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O senador democrata Al Franken (Minnesota) renunciou ao cargo nesta quinta-feira (7) após uma série de denúncias de assédio sexual. Ele vinha sendo pressionado por colegas do Partido Democrata.

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Falando no plenário do Senado americano, Franken afirmou que "todas as mulheres merecem ser ouvidas e suas experiências devem ser levadas seriamente".

Mas afirmou que as denúncias contra ele "deram a algumas pessoas a falsa impressão de que eu estava admitindo coisas que eu não fiz. Algumas das acusações contra mim são simplesmente falsas. De outras, me lembro de outra maneira."

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"Servir no Senado americano foi a maior honra da minha vida", afirmou. "Nada do que eu tenha feito como senador trouxe desonra a esta instituição."

Franken procurou se distanciar do presidente Donald Trump e do candidato republicano ao Senado Roy Moore -ambos rejeitaram acusações de assédio sexual feitas contra eles.

Ainda assim, afirmou que renunciará "nas próximas semanas".

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Comediante antes de entrar na vida pública, Franken foi acusado por uma ex-colega de tê-la beijado à força e de haver tocado seus seios enquanto ela dormia em viagem em 2006 ao Oriente Médio para se apresentarem a tropas dos EUA.

Em entrevista coletiva no dia 27, ele pediu desculpas pelo suposto abuso sexual e afirmou que tentaria recuperar a confiança dos eleitores de Minnesota, Estado que representa, mas a pressão de seus colegas continuou a crescer.

Em um post no Facebook, a senadora Kirsten Gillibrand (Nova York) escreveu "já basta".

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"Como autoridades eleitas, devemos nos ater aos mais altos padrões -não aos mais baixos", afirmou Gillibrand. "As acusações contra o senador Franken descrevem um comportamento que não pode ser tolerado. Embora ele tenha direito a uma audiência na comissão de ética, acredito que ele deva renunciar e permitir que outra pessoa sirva."

Nesta quarta (6), a renúncia foi pedida por 13 colegas de bancada mulheres, incluindo as senadoras Dianne Feinstein e Elizabeth Warren, e pelo líder democrata no Senado, Chuck Schumer.

"Considero o senador Franken um amigo querido e respeito fortemente suas realizações, mas ele tem uma obrigação maior com seus representados e com o Senado, e deve renunciar imediatamente."

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