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Hamas convoca rebelião e Israel diz que países seguirão decisão dos EUA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu disse nesta quinta-feira (7) que diversos países estudam seguir os Estados Unidos e reconhecer Jerusalém como capital de Israel, no mesmo dia que o grupo palestino Hamas convoc

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.12.2017, 08:50:00 Editado em 07.12.2017, 08:50:05
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu disse nesta quinta-feira (7) que diversos países estudam seguir os Estados Unidos e reconhecer Jerusalém como capital de Israel, no mesmo dia que o grupo palestino Hamas convocou uma nova intifada (rebelião) na faixa de Gaza.

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"Já estamos em contato com outros Estados que farão um reconhecimento semelhante" disse ele em discurso no Ministério das Relações Exteriores. Ele não disse quais seriam esses países.

Na quarta-feira (6), Donald Trump fez um discurso para anunciar a medida e a transferência da embaixada americana no país de Tel Aviv para Jerusalém em até quatro anos.

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De acordo com Netanyahu, alguns países podem fazer a mudança antes mesmo dos Estados Unidos -atualmente todas as embaixadas ficam em Tel Aviv.

Segundo o premiê, Trump "se uniu para sempre" com a história de Jerusalém com a decisão, que não foi bem recebida pela maior parte da comunidade internacional.

Com medo que o anúncio dificulte o processo de paz e aumente a instabilidade na região, aliados tradicionais dos EUA, como Alemanha, Reino Unido e França mão aprovaram a medida. Líderes de países árabes e de maioria muçulmana, assim como Rússia, China e o Vaticano, também criticaram a decisão americana.

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O temor do crescimento da violência aumentou nesta quinta após o grupo palestino Hamas convocar uma nova intifada (uma rebelião palestina) para começar na sexta-feira (8), quando estão marcados protestos contra a decisão americana.

"Nós devemos convocar e nós devemos trabalhar em lançar uma intifada em face ao inimigo sionista", disse o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, durante discurso na faixa de Gaza.

Haniyeh, eleito líder geral do grupo em maio, pediu que palestinos, muçulmanos e árabes se manifestem contra a decisão dos Estados Unidos na sexta-feira, que chamou de "dia da raiva".

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"Deixem 8 de dezembro ser o primeiro dia da intifada contra o ocupante", disse.

Israel e os Estados Unidos consideram o Hamas, que lutou em três guerras contra Israel desde 2007, uma organização terrorista. O grupo não reconhece o direito de existência de Israel e seus ataques suicidas ajudaram a encabeçar sua mais recente intifada, de 2000 a 2005.

Por isso, o exército de Israel decidiu reforçar a segurança na Cisjordânia para os protestos de sexta. Em nota, os militares anunciaram que diversos batalhões foram mobilizados para a região e que o restante das tropas estará de prontidão se necessário.

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