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Conselho de Segurança da ONU deve discutir anúncio de Trump na sexta

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Conselho de Segurança da ONU deve se reunir na próxima sexta-feira (8) a pedido de 8 dos 15 Estados-membros para discutir a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de declarar Jerusalém a capital de Israel e transferir

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.12.2017, 20:35:00 Editado em 06.12.2017, 20:35:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Conselho de Segurança da ONU deve se reunir na próxima sexta-feira (8) a pedido de 8 dos 15 Estados-membros para discutir a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de declarar Jerusalém a capital de Israel e transferir para lá sua embaixada, afirmaram diplomatas.

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O pedido para que o secretário-geral da ONU, António Guterres, faça um briefing ao conselho foi feito por França, Bolívia, Egito, Itália, Senegal, Suécia, Reino Unido e Senegal, ainda segundo diplomatas.

A decisão de Trump representa uma reversão em décadas de política americana e coloca em risco o papel de mediador dos EUA nas negociações de paz entre israelenses e palestinos, já que o status de Jerusalém é uma das questões mais delicadas nessas negociações.

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Israel considera a cidade sua capital única e indivisível; já os palestinos consideram como capital de um futuro Estado Palestino Jerusalém Oriental, que Israel anexou em 1967.

Após discurso de Trump nesta quarta, Guterres declarou: "Eu tenho consistentemente falado contra quaisquer medidas unilaterais que possam prejudicar as chances de paz entre israelenses e palestinos".

"Neste momento de grande ansiedade, quero deixar claro: não há alternativa à solução de dois Estados. Não há um plano B", afirmou.

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Uma resolução do Conselho de Segurança adotada em dezembro do ano passado "sublinha que não irá reconhecer nenhuma mudança às linhas de 4 de junho de 1967, incluindo com respeito a Jerusalém, além daquelas acordadas pelas partes através de negociações".

A resolução foi aprovada por 14 votos a favor e uma abstenção do ex-presidente dos EUA Barack Obama.

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