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Trump reconhece Jerusalém como capital de Israel

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente Donald Trump anunciou nesta quarta-feira (6) que os EUA passam a reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e determinou o início dos preparativos para a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para lá

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.12.2017, 17:00:00 Editado em 06.12.2017, 17:38:24
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente Donald Trump anunciou nesta quarta-feira (6) que os EUA passam a reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e determinou o início dos preparativos para a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para lá.

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"Determinei que este é o momento de reconhecer oficialmente Jerusalém como a capital de Israel", disse Trump em pronunciamento na Casa Branca. "Isso não é nem mais nem menos do que o reconhecimento da realidade."

Trump descreveu a ação como um "passo há muito devido" para avançar um processo de paz no Oriente Médio que seja duradouro. As negociações de paz entre israelenses e palestinos estão congeladas.

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Nesse sentido, Trump falou que a decisão não equivale a uma tomada de decisão sobre a fronteiras contestadas entre palestinos e israelenses e que isso passa pelas negociações em torno da solução de dois Estados -pela primeira vez endossada pessoalmente pelo presidente americano.

"Não estamos demarcando as futuras fronteiras de uma Jerusalém de soberania israelense", afirmou.

"Jerusalém não é só o coração de três grandes religiões, mas o coração de uma das democracias mais bem sucedidas do mundo", afirmou. "Jerusalém deve continuar aberta à fé de três religiões, onde os judeus rezam no Muro das Lamentações, cristãos caminham pela Via Crúcis e muçulmanos rezam na mesquita de Al Aqsa."

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A mudança da embaixada para Jerusalém foi uma promessa de Trump na campanha presidencial de 2016, para atender não apenas o lobby judaico mas também o evangélico.

Os preparativos para a transferência terão início daqui a seis meses, e estima-se que o processo leve anos para ser concluído.

Em 1995, uma lei aprovada sob o governo do democrata Bill Clinton estabelecia que a Embaixada dos EUA em Israel deveria ser transferida de Tel Aviv para Jerusalém.

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Mas a mesma lei, para evitar mergulhar a região novamente em instabilidade, permitia ao presidente, a cada seis meses, adiar a mudança por mais um semestre alegando questões de segurança.

Desde Clinton, todos os presidentes dos EUA sempre emitiram a ordem impedindo a mudança, incluindo Trump em junho. O prazo para ele dar a ordem adiando a transferência por mais seis meses havia vencido no último dia 4.

Israel conquistou a porção Oriental de Jerusalém en 1967, anexando-a em seguida e declarando toda a cidade como sua capital. A medida não foi reconhecida nem pelos EUA nem pela comunidade internacional, e maior parte dos países mantém suas embaixadas em Tel Aviv.

Os palestinos, por sua vez, reivindicam que Jerusalém Oriental seja a capital de seu futuro Estado.

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