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Em Bangladesh, papa Francisco alerta para o 'terrorismo da fofoca'

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O papa Francisco visitou neste sábado (2) um abrigo para órfãos, mães solteiras e idosos em Dhaka, como parte de seu último dia de viagem a Bangladesh. A instituição foi fundada nos anos 1970 por Madre Teresa para acolher mul

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.12.2017, 09:00:00 Editado em 02.12.2017, 09:00:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O papa Francisco visitou neste sábado (2) um abrigo para órfãos, mães solteiras e idosos em Dhaka, como parte de seu último dia de viagem a Bangladesh.

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A instituição foi fundada nos anos 1970 por Madre Teresa para acolher mulheres que engravidaram após serem estupradas por soldados paquistaneses durante a guerra de independência do país. Madre Teresa foi canonizada em 2016.

Em um discurso improvisado, o papa pediu a padres e freiras que atentassem para os perigos do "terrorismo da fofoca".

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"Quantas comunidades religiosas já foram destruídas por causa do espírito da fofoca? Por favor, mordam a língua", disse.

A fala foi considerada uma opção leve para encerrar uma viagem marcada por tensões.

Na sexta-feira (1º), Francisco se reuniu na capital de Bangladesh com 18 refugiados da minoria muçulmana rohingya. Foi a primeira vez que o papa se referiu a eles pelo nome desde o início de sua viagem à Ásia.

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"A presença de Deus hoje também se chama rohingya", declarou ao término do encontro com os muçulmanos que fugiram da onda de violência em Mianmar, país vizinho e de maioria budista.

"Deixe-nos continuar a fazer a coisa certa e a ajudá-los. Vamos continuar a trabalhar para garantir que seus direitos sejam reconhecidos", disse o papa. "Não deixemos que nossos corações se fechem, não vamos virar o rosto", acrescentou.

Até então, Francisco não havia mencionado a palavra "rohingya". O Vaticano temia que isso pudesse motivar ataques contra cristãos em Mianmar.

Mais de 620 mil rohingya fugiram para Bangladesh desde o fim de agosto. A ONU e os EUA acusam o Exército birmanês de fazer uma "limpeza étnica" contra o grupo.

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