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Parentes de tripulantes de submarino desaparecido brigam entre si

CAROLINA VILA-NOVA, ENVIADA ESPECIAL MAR DEL PLATA, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - A falta de informações sobre o destino dos 44 tripulantes do submarino argentino ARA San Juan, que persiste 12 dias após seu desaparecimento no mar, fez surgirem tensões entre a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.11.2017, 19:25:00 Editado em 27.11.2017, 19:25:10
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CAROLINA VILA-NOVA, ENVIADA ESPECIAL

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MAR DEL PLATA, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - A falta de informações sobre o destino dos 44 tripulantes do submarino argentino ARA San Juan, que persiste 12 dias após seu desaparecimento no mar, fez surgirem tensões entre as diferentes famílias dos submarinistas.

Quando Itatí Leguizamón compareceu nesta tarde à Base Naval de Mar del Plata para obter informações, alguns parentes se revoltaram.

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Leguizamón, mulher do tripulante Germán Suárez, acredita que todos que estavam a bordo do submarino estão mortos e tem manifestado sua opinião abertamente em entrevistas a meios de comunicação.

"Quiseram me bater, me mandaram calar a boca", disse ela após ter sido retirada da base pelos militares, que quiseram evitar problemas maiores.

"Me aproximei para saber se havia alguma novidade e as famílias começaram a me agredir", afirmou.

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Segundo ela, os demais parentes não aceitam que ela diga que todos estejam mortos.

"Querem que sejam respeitados porque acreditam que vão encontrá-los. São tão ignorantes de acreditar nisso. Por que não dizem a verdade? Foi uma implosão. Não há possibilidade de [encontrá-los com] vida. Por que não aceitam? Não é preciso ser néscio."

No domingo, Marta Vallejos, irmã do submarinista Celso Oscar Vallejos, decidiu começar um jejum "até que apareçam os tripulantes".

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Ela pediu que todos no país se unam a ela pois assim "um milagre pode acontecer".

Nesta segunda, ela esclareceu que não se trata de uma greve de fome, e sim de um "jejum em oferta a Deus".

Apenas uma parte das famílias continua alojada na Base Naval de Mar del Plata. Outra parte foi transferida para o Hotel Antártida, administrado pela Marinha na mesma cidade.

Já outros familiares optaram por esperar por novas informações de suas próprias casas.

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