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Combate à aplicação irregular de agrotóxicos resulta na apreensão de 15 aviões e multas de R$ 2,7 milhões

O Ministério Público do Paraná divulgou o balanço final da Operação Deriva II no Estado. A ação, que foi realizada em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Agência Nacional de Aviação Civil (Ana

Da Redação

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Ibama apreendeu 15 aeronaves durante a Operação Deriva II - Foto: Rede Brasil Atual
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Ibama apreendeu 15 aeronaves durante a Operação Deriva II - Foto: Rede Brasil Atual
Escrito por Da Redação
Publicado em 27.11.2017, 11:15:00 Editado em 27.11.2017, 11:39:31
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O Ministério Público do Paraná divulgou o balanço final da Operação Deriva II no Estado. A ação, que foi realizada em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), focou no combate da aplicação irregular de agrotóxicos com uso de aviões e foram fiscalizadas várias empresas do ramo.

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O trabalho foi realizado simultaneamente em mais dois estados, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com a participação de diversos órgãos de fiscalização.

Paraná
O Ibama emitiu autos de infração ambiental com aplicação de R$ 2.757.500,00 em multas somente no Paraná. Também foram apreendidas pelo Ibama 15 aeronaves. Foram embargadas seis empresas e notificadas outras 17, com apreensão de 22 quilos de agrotóxicos. Entre os problemas encontrados pelo órgão estão a ausência de licenciamento ambiental, o depósito irregular de agrotóxicos e a destinação irregular de embalagens vazias.

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A Anac, por sua vez, notificou 13 aeronaves com impedimento para operar, e uma foi interditada. As irregularidades verificadas pela Anac foram problemas na identificação da aeronave, equipamentos vencidos, sem registro, ou inoperantes (inclusive de segurança), falta de documentos obrigatórios e ausência de manutenção obrigatória de equipamentos.

Outra entidade que participou da operação no Paraná, a Adapar, emitiu seis autos de infração (no valor de até R$ 9.960,00) e nove termos de fiscalização e notificação. Os motivos foram a prestação de serviços de aplicação de agrotóxicos sem registro e irregularidades nas guias de aplicação.

Continuidade
Segundo o promotor de Justiça, Alexandre Gaio, que atua no Caop do Meio Ambiente, a operação conjunta realizada no Paraná e nos demais estados cumpriu seus objetivos e demonstrou a necessidade de continuidade das fiscalizações frente à quantidade de irregularidades confirmadas nas empresas aeroagrícolas de pulverização com agrotóxicos”. 

O promotor lembrou que “a fiscalização e controle da aplicação dos agrotóxicos é fundamental para a defesa do meio ambiente e da saúde humana”.

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