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Democrata deixa comitê do Congresso dos EUA após acusação de assédio

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O deputado democrata John Conyers, 88, deixou o cargo de líder democrata no comitê judiciário da Câmara dos Estados Unidos em decorrências de acusações de assédio sexual contra ele. Em nota neste domingo (26), Conyers afirmou

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.11.2017, 20:15:00 Editado em 26.11.2017, 20:15:04
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O deputado democrata John Conyers, 88, deixou o cargo de líder democrata no comitê judiciário da Câmara dos Estados Unidos em decorrências de acusações de assédio sexual contra ele.

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Em nota neste domingo (26), Conyers afirmou que, apesar de negar as acusações, sua presença no comitê poderia atrapalhar a investigação das alegações.

"Não posso deixar que essas acusações atrapalhem meus colegas democratas e meus amigos dos dois partidos no comitê judiciário", afirmou Conyers, o legislador há mais tempo no Congresso.

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O comitê de ética da Câmara afirmou na semana passada que estava investigando acusações de assédio sexual contra o deputado democrata do Michigan, que declarou ter chegado a um acordo sobre um caso de assédio com pagamento de indenização, mas sem admissão de culpa.

As acusações surgiram em meio a uma ofensiva do Congresso para rever as políticas de prevenção e combate ao assédio e vêm na esteira de uma série de acusações contra figuras públicas, como o produtor de cinema Harvey Weinstein e o senador democrata Al Franken.

"Neste caso, eu nego de forma veemente todas as acusações feitas contra mim", disse Conyers, um dos mais destacados legisladores negros dos EUA.

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Em declaração divulgada após a nota de Conyers, a líder da minoria democrata na Câmara, Nancy Pelosi, afirmou que haverá "tolerância zero" para assédio sexual. "Estamos em um momento divisor de águas; não importa quão importante é o legado de alguém, isso não é uma permissão para assédio."

Conyers fez acordo após acusação de assédio de uma funcionária, em 2015. Ele a manteve na folha de pagamentos e pagou US$ 30 mil.

Integrantes do Congresso afirmam que o processo de investigação atualmente é enviesado e protege os legisladores.

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