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É cedo para saber impacto político da crise do submarino, diz especialista

CAROLINA VILA-NOVA, ENVIADA ESPECIAL MAR DEL PLATA, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - Ainda é cedo para avaliar as implicações políticas que a crise gerada pelo desaparecimento do submarino ARA San Juan pode ter para o governo do presidente Mauricio Macri na Argen

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.11.2017, 16:40:00 Editado em 26.11.2017, 16:40:08
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CAROLINA VILA-NOVA, ENVIADA ESPECIAL

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MAR DEL PLATA, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - Ainda é cedo para avaliar as implicações políticas que a crise gerada pelo desaparecimento do submarino ARA San Juan pode ter para o governo do presidente Mauricio Macri na Argentina, afirmou o especialista em opinião pública Orlando D'Adamo.

O San Juan completa, neste domingo (26), onze dias de desaparecimento.

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"A opinião pública está em expectativa. É como estar assistindo a um filme do qual não se sabe o final", afirmou.

Já dentro da Marinha, disse ele, "seguramente vai ter implicações muito sérias".

Tem sido frequentes nos últimos dias relatos de que o governo prepara uma substituição do comando da Marinha, mas que deixaria isso para depois que o submarino for encontrado ou que a crise tenha um desfecho.

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Quando os rumores se acentuaram, o presidente Macri optou por realizar uma entrevista coletiva na sede da Marinha, em Buenos Aires, o que foi interpretado como um sinal de respaldo. Nessa ocasião, disse que o foco era a operação de buscas e que não era o momento de apontar o dedo para os culpados.

O chefe dos submarinistas da Marinha, encarregado da comunicação com os familiares dos tripulantes em Mar del Plata, destino final do San Juan, pediu para passar para a reserva nesta semana, segundo informações do jornal "Clarín".

D'Adamo avalia que os esforços de comunicação por parte da Marinha em torno do desaparecimento do San Juan foram desastrosos.

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"A comunicação do governo não foi ruim. Mas a comunicação a partir do Centro Naval nos primeiros dias foi desastrosa", afirmou D'Adamo à Folha de S.Paulo.

Dentre as primeiras comunicações feitas pelo porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, estava a de que o submarino não estava desaparecido até que começassem a procurá-lo e não o encontrassem.

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"O que desorienta os especialistas é não poder encontrar um barco de 60 metros de comprimento", afirmou.

"E por que digo isso? Quando a situação é tão indefinida, ela se torna muito difícil de se comunicar. Tudo é incerto. Inclusive todos os 44 tripulantes podem ainda estar vivos", acrescentou.

Já Macri, diz ele, "segue um protocolo dentro do é seu estilo de comunicação".

O presidente viajou a Mar del Plata para se encontrar com familiares dos tripulantes, mas tem deixado a maioria das comunicações à imprensa a cargo da Marinha.

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