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Polícia Civil faz operação contra milícia que agia em vários bairros do Rio

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e a Divisão de Homicídios da Polícia Civil realizam uma operação nesta quinta (22) para cumprir 31 mandados de prisão preventiva e 45 de busca e apreensão contra denunciados que

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.11.2017, 13:40:00 Editado em 23.11.2017, 13:40:06
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e a Divisão de Homicídios da Polícia Civil realizam uma operação nesta quinta (22) para cumprir 31 mandados de prisão preventiva e 45 de busca e apreensão contra denunciados que fazem parte de uma milícia que atua em diversos bairros da zona oeste da capital fluminense, como Campo Grande, Santa Cruz e Santíssimo, e também em municípios como Itaguaí e Mangaratiba, além de Niterói e São Gonçalo. As informações são da Agência Brasil.

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Os 31 integrantes da milícia foram denunciados pelo MP por organização criminosa. A operação recebeu o nome de Marvel, porque a nova liderança é rival da antiga, comandada pelo miliciano Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, que está preso em uma penitenciária federal fora do Rio. Quando ele liderava a milícia, o grupo era conhecido como Liga da Justiça.

De acordo com o MP, a milícia coagia moradores e comerciantes a pagarem por suposta proteção, além de controlar a venda de botijões de gás e prestar serviços de TV a cabo e de internet de forma ilegal, praticar roubos de automóveis e receptar veículos roubados e clonados e, ainda, extorquir empresas para que pudessem transitar e realizar suas entregas nas áreas dominadas pela organização criminosa.

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Segundo a investigação, a milícia é responsável por espancamentos, sequestros, torturas e homicídios qualificados, em plena luz do dia e em locais de grande aglomeração de pessoas. De acordo com a denúncia, as vítimas da violência seriam pessoas que eventualmente teriam se recusado a se submeter às regras impostas pela organização criminosa ou que pudessem levar ao conhecimento das autoridades os crimes praticados pelos milicianos.

O líder da milícia é Wellington da Silva Braga, conhecido como Didi ou Eco, que ainda não foi preso. Ele assumiu o controle da organização após a morte do irmão, Carlos Alexandre da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes, morto em confronto com a polícia.

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