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Concreto de ponte se solta após acidente e mata juíza

ARTUR RODRIGUES E MARTHA ALVES SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma juíza morreu após seu carro ter atingido por uma estrutura de concreto que despencou da ponte da Fepasa, na região central de São Paulo, na noite de domingo (19). A ponte foi atingida por um

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.11.2017, 20:55:00 Editado em 20.11.2017, 20:55:09
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ARTUR RODRIGUES E MARTHA ALVES

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma juíza morreu após seu carro ter atingido por uma estrutura de concreto que despencou da ponte da Fepasa, na região central de São Paulo, na noite de domingo (19).

A ponte foi atingida por um caminhão com excesso de altura, que trafegava por volta das 23h pela avenida do Estado, no sentido Santana.

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Fragmentos caíram sobre um Honda CRV, atingindo a juíza Adriana Nolasco da Silva, 46, que teve o crânio fraturado. O motorista que estava com ela no carro saiu ileso, assim como o caminhoneiro que bateu no viaduto.

Há sinalização na ponte informando que a altura máxima permitida, que é de 4,30 m -o caminhão tem 4,46 m.

Segundo a empresa dona do caminhão, porém, haveria informações "ainda não confirmadas" de um desnível de 15 cm na pista. Um vídeo, gravado por um vereador de SP, no domingo, mostra a má conservação da ponte.

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A ponte é utilizada pela linha 10-turquesa de trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que liga a Estação da Luz a Rio Grande da Serra. O movimento dos trens não foi afetado.

O motorista que dirigia o carro acidentado, Osmar de Carvalho, 53, afirmou que havia saído da casa de familiares da juíza e a levava para a casa dela, em Cajamar, na Grande São Paulo.

Carvalho afirma que trafegava a 50 km/h, quando o caminhão passou em velocidade superior à dele. "No que ele passou, o baú era maior que a altura que a ponte. Bateu lá em cima e, em seguida, já ouvi um estrondo em cima do carro, quebrou o vidro, o carro desgovernou", diz.

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Policial aposentado, ele afirma que viu o motorista do caminhão tentando fugir e interceptou o veículo. Quando olhou para o lado, viu Adriana bastante ferida. "A doutora estava com muito sangue na cabeça. Não tinha sinal de vida. Eu chamei três, quatro vezes. Vi muito sangue."

O motorista do caminhão, Pedro Fernandes de Oliveira, 42, disse à polícia que transitava dentro da velocidade permitida. Segundo ele, o trajeto foi definido pela empresa para qual trabalha e controlado pro rastreamento eletrônico.

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ROTA DIÁRIA

O caminhão presta serviço para a Coca-Cola Femsa Brasil. A empresa afirmou que "lamenta profundamente" o acidente ocorrido com o veículo de "transportadora terceira" e que apura o caso.

A carreta pertence à FL Logística Brasil, que também lamentou o episódio e afirmou que o veículo "transitava dentro dos padrões legais".

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"Parte dos veículos da empresa utilizam este percurso como rota diária, há pelo menos cinco anos, sem registro de incidentes semelhantes", afirma nota da empresa.

A transportadora também afirmou haver informações "ainda não confirmadas de desnível na pista, de aproximadamente 15 cm". À TV Globo, a CET disse que não houve recapeamento recente. da avenida.

O caminhão foi multado por ter cometido infração grave e será apreendido após perícia policial. O veículo não tinha autorização obrigatória para veículos mais altos que o limite de 4,40 m, para circular na cidade.

No domingo, o vereador Camilo Cristófaro (PSB) postou vídeo nas redes sociais denunciando a situação da ponte e dizendo que a estrutura iria desabar. Nas imagens, ele diz ter ligado para o prefeito João Doria (PSDB) para alertar sobre risco.

Após o acidente, a Secretaria Municipal de Serviços e Obras e a Defesa Civil vistoriaram a ponte e não constataram problema estrutural.

Segundo a CPTM, a ponte é "muito sólida" e o que foi afetado foi o acabamento de concreto na parte lateral. Os reparos serão concluídos no fim de semana para não afetar a circulação dos trens.

O motorista do caminhão foi liberado após ser ouvido. A polícia apura o caso.

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