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Submarino desaparecido ainda 'tem comida e oxigênio', afirma Marinha da Argentina

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Marinha da Argentina afirmou neste domingo (19) que não está trabalhando com a questão da sobrevivência dos 44 tripulantes do ARA San Juan, submarino que está desaparecido desde a última quarta-feira (15). Isso porque, segun

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.11.2017, 21:15:00 Editado em 19.11.2017, 21:15:11
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Marinha da Argentina afirmou neste domingo (19) que não está trabalhando com a questão da sobrevivência dos 44 tripulantes do ARA San Juan, submarino que está desaparecido desde a última quarta-feira (15).

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Isso porque, segundo o porta-voz Enrique Balbi, a tripulação estava preparada para um viagem de 10 dias e tinha suprimentos para uma quinzena.

Oxigênio, disse ele, também não seria um problema, "já que contam com armazenamento suficiente".

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Por outro lado, Balbi afirmou que as autoridade "não descartam nenhuma hipótese" sobre o que pode ter acontecido com o submarino, que perdeu comunicação quando fazia o trajeto entre Ushuaia (sul) e a Base Naval de Mar del Plata.

Segundo o porta-voz, a Marinha trabalha com a possibilidade de que esteja "tanto na superfície quando submerso, com ou sem propulsão".

As buscas ao San Juan já completaram 80% da área estipulada pela Marinha. A área foi delimitada a partir do ponto em que foi feito o último contato do submarino.

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De acordo com os registros do radar, essa comunicação foi de 240 milhas para o golfo de São Jorge, ou seja, 432 quilômetros no mar.

Antes de completar os 20% restantes da superfície marítima, o protocolo foi ativado para investigar as profundezas do mar, informou o jornal "Clarín".

O submarino tem uma velocidade submersa de 25 nós, ou cerca de 45 km/h, e pode navegar até profundidades superiores a 250 metros. Ambos os parâmetros são levados em consideração para traçar a área de pesquisa.

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As Forças Armadas argentinas têm empregado todo tipo de embarcações e aviões nas buscas, de barcos científicos e corvetas a aviões de guerra, além de ter aceitado a ajuda nas buscas, inclusive, de navios pesqueiros.

O Brasil mobilizou três embarcações da Marinha, o navio polar almirante Maximiano, que se deslocava para Estação Antártica Comandante Ferraz; a fragata Rademaker, que regressava de uma operação com a Armada do Uruguai, e o navio de socorro submarino Felinto Perry, que desatracou da base almirante Castro e Silva, localizada no Rio de Janeiro.

Segundo nota do Ministério da Defesa, o navio Almirante Maximiliano chegou na manhã deste domingo à área onde o submarino deu seu último sinal de rádio, comunicando-se com o Navio de Apoio Logístico da Armada da Argentina Patagônia.

Porém, as buscas estão sendo dificultadas por ondas de 6 metros, diz a nota.

A Força Aérea Brasileira também está colaborando com o envio de duas aeronaves, uma aeronave SC-105 Amazonas (busca e salvamento - SAR) e P-3AM Orion (patrulha).

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