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Buscas por submarino incluem de aviões de guerra a navios pesqueiros

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As buscas ao submarino ARA San Juan, desaparecido desde quarta-feira (15), já completaram 80% da área estipulada pela Marinha da Argentina, segundo informações do porta-voz, Enrique Balbi. A área foi delimitada a partir do po

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.11.2017, 15:35:00 Editado em 19.11.2017, 15:35:08
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As buscas ao submarino ARA San Juan, desaparecido desde quarta-feira (15), já completaram 80% da área estipulada pela Marinha da Argentina, segundo informações do porta-voz, Enrique Balbi.

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A área foi delimitada a partir do ponto em que foi feito o último contato do submarino. De acordo com os registros do radar, essa comunicação foi de 240 milhas para o golfo de São Jorge, ou seja, 432 quilômetros no mar.

Antes de completar os 20% restantes da superfície marítima, o protocolo foi ativado para investigar as profundezas do mar, informou o jornal "Clarín".

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O submarino tem uma velocidade submersa de 25 nós, ou cerca de 45 quilômetros por hora, e pode navegar até profundidades superiores a 250 metros. Ambos os parâmetros são levados em consideração para traçar a área de pesquisa.

Até o momento, as Forças Armadas argentinas têm empregado todo tipo de embarcações e aviões nas buscas, de barcos científicos e corvetas a aviões de guerra, além de ter aceitado a ajuda nas buscas, inclusive, de navios pesqueiros.

AJUDA ESTRANGEIRA

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No Twitter do Ministério da Defesa argentino, o ministro Oscar Aguad agradeceu as nações que ofereceram ajuda com navios e aviões.

"Agradecemos aos oferecimentos oficiais formalizados por Chile, Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, Colômbia, Uruguai e Peru para colaborar na busca ao submarino ARA San Juan", escreveu Aguad.

O Brasil mobilizou três embarcações da Marinha, o navio polar almirante Maximiano, que se deslocava para Estação Antártica Comandante Ferraz; a fragata Rademaker, que regressava de uma operação com a Armada do Uruguai, e o navio de socorro submarino Felinto Perry, que desatracou da base almirante Castro e Silva, localizada no Rio de Janeiro.

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De acordo com nota do Ministério da Defesa, o navio Almirante Maximiliano chegou na manhã deste domingo (19) à área onde o submarino deu seu último sinal de rádio, comunicando-se com o Navio de Apoio Logístico da Armada da Argentina Patagônia.

Porém, as buscas estão sendo dificultadas pelas altas ondas, de 6 metros, diz a nota.

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A Força Aérea Brasileira também está colaborando com o envio de duas aeronaves, uma aeronave SC-105 Amazonas (busca e salvamento - SAR) e P-3AM Orion (patrulha).

O presidente Michel Temer enviou mensagem ao colega argentino, Mauricio Macri, reafirmando "a plena disposição do Brasil em cooperar" nas buscas.

"Também no Brasil é grande a apreensão em torno do desaparecimento do submarino ARA San Juan", afirmou Temer.

A Argentina aceitou ajuda ainda dos EUA, que enviaram o avião explorador da NASA P-3, que estava estacionado na cidade de Ushuaia (sul) e se preparava para partir para a Antártica.

O Reino Unido disponibilizou um avião Hércules que opera nas ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos) e um navio de patrulha polar The Protector.

Também enviaram aviões Uruguai e Chile.

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