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Cinco morrem em protesto contra governo do Quênia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ao menos cinco pessoas foram mortas nesta sexta-feira (17) em Nairóbi, capital do Quênia, durante uma manifestação da oposição que havia sido proibida pelas autoridades e foi reprimida pela polícia. Milhares de pessoas foram à

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.11.2017, 21:45:00 Editado em 17.11.2017, 21:45:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ao menos cinco pessoas foram mortas nesta sexta-feira (17) em Nairóbi, capital do Quênia, durante uma manifestação da oposição que havia sido proibida pelas autoridades e foi reprimida pela polícia.

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Milhares de pessoas foram às ruas acompanhar o trajeto do líder da oposição, Raila Odinga (que voltava de uma viagem aos Estados Unidos), do aeroporto ao centro de Nairóbi.

A polícia lançou gás lacrimogêneo sobre o comboio no qual Odinga viajava e usou jatos de água para impedir que os veículos chegassem ao distrito comercial.

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Alguns manifestantes jogaram pedras contra a polícia. Dois veículos, entre eles uma caminhonete da polícia, foram incendiados.

Fotógrafos dizem ter visto corpos com marcas de bala; a polícia afirma, no entanto, que as vítimas foram mortas por multidões (que as teriam flagraram roubando e as teriam agredido) e negou ter usado força excessiva contra os manifestantes.

"Esses incidentes ocorreram antes que a polícia chegasse", afirmaram em nota as forças de segurança.

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Odinga culpou o presidente do país, Uhuru Kenyatta, pela violência.

"Minha raiva é contra aquele cara chamado Uhuru Kenyatta. Fui ao exterior... depois que vocês me deram as boas-vindas, ele enviou policiais para jogar gás lacrimogêneo contra vocês, para espancar vocês, para disparar tiros contra vocês", afirmou, depois de dirigir até um local seguro.

RESISTÊNCIA NACIONAL

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Odinga exortou seus correligionários a formar um "movimento de resistência nacional" contra o resultado das eleições presidenciais do mês passado, que deram a Kenyatta um segundo mandato de cinco anos com 98% dos votos, após Odinga boicotar a disputa.

Na ocasião, apenas 39% dos eleitores participaram da votação.

Tratava-se de uma segunda eleição, ordenada pela Suprema Corte do país após o primeiro pleito, realizado em agosto deste ano, ser marcado por uma série de irregularidades. Kenyatta também venceu aquela primeira rodada de voto.

A corte decidirá na segunda-feira (20) se irá anular a segunda votação.

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