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Ativista argentino morreu afogado sem sofrer violência, aponta autópsia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os 55 peritos que inspecionaram o corpo do ativista argentino Santiago Maldonado, 28, atestaram na autópsia que ele morreu afogado sem sofrer violência, informou nesta quinta-feira (16) o jornal "La Nación". Maldonado foi enc

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.11.2017, 08:20:00 Editado em 17.11.2017, 08:20:07
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os 55 peritos que inspecionaram o corpo do ativista argentino Santiago Maldonado, 28, atestaram na autópsia que ele morreu afogado sem sofrer violência, informou nesta quinta-feira (16) o jornal "La Nación".

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Maldonado foi encontrado morto em 17 de outubro em um rio de Esquel, na província patagônica de Chubut. Ele havia sumido em 1º de agosto, em confronto entre indígenas mapuche e a Gendarmeria (polícia militar de fronteiras).

O corpo estava na água dentro de um terreno invadido por uma facção mapuche violenta, cujos membros dificultaram a investigação e a perícia, a poucos metros da estrada onde foi o protesto no qual o ativista desapareceu.

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Segundo a publicação, os médicos forenses concluíram que os restos mortais não foram manipulados nem arrastados, derrubando a suspeita da família de que eles teriam sido colocados no local dias antes de serem encontrados.

Também ratificaram as informações preliminares de que ele não havia sofrido lesão e de que o corpo ficou submerso no mesmo rio -a avaliação foi feita a partir das roupas e das microalgas encontradas em seus órgãos.

A família do ativista ainda não se pronunciou sobre as conclusões obtidas por "La Nación". O resultado final da autópsia será divulgado na próxima quinta (24), quando deverão estar prontas algumas análises clínicas.

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O caso levou a uma comoção política no país. Enquanto ainda não se sabia de seu paradeiro, a família de Maldonado e opositores ao presidente Mauricio Macri acusavam os gendarmes de matar o ativista e ocultar seu cadáver.

Apesar de terem reconhecido o corpo e de a perícia preliminar apontar o afogamento, os parentes mantinham a versão do assassinato. O desaparecimento influenciou também a campanha para as eleições legislativas de outubro.

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