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É "inaceitável" o incentivo a petróleo, diz Sarney Filho

FABIANO MAISONNAVE BONN, ALEMANHA (FOLHAPRESS) - Ante plateia formada por ambientalistas, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV-MA) classificou de inaceitável uma medida provisória que reduz os impostos sobre o petróleo proposta pelo colega da Faz

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.11.2017, 21:25:00 Editado em 13.11.2017, 21:25:18
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FABIANO MAISONNAVE

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BONN, ALEMANHA (FOLHAPRESS) - Ante plateia formada por ambientalistas, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV-MA) classificou de inaceitável uma medida provisória que reduz os impostos sobre o petróleo proposta pelo colega da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD-SP). Estudo técnico do Congresso calcula que o governo renunciaria a cerca de R$ 1 trilhão apenas nos campos do pré-sal.

"Foi uma iniciativa do Ministério da Fazenda, só tem a assinatura do ministro da Fazenda. E é lógico que me deixou perplexo", afirmou Sarney Filho nesta segunda-feira (13), em uma das salas da Conferência do Clima, em Bonn.

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Ele disse que desconhecia a MP 795 até a semana passada e que, desde então, tenta derrubá-la no Congresso. Prometeu se opor a ela com "todas as forças".

"Logo que soube dessa notícia, liguei pro presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), dizendo que seria inaceitável", afirmou. "Além da renúncia fiscal para petróleo e gás, na contramão da história e da modernidade, ainda teve emendas prorrogando de 2022 para 2040", disse.

"Estou disparando telefonemas, falando, conversando. Gostaria de ter certeza de que vamos reverter, mas vamos lutar", disse o ministro do Meio Ambiente, que deve deixar a pasta em março para disputar as eleições.

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Na semana passada, a MP foi aprovada por uma comissão especial do Congresso criada para avaliar o tema. Agora, precisa ser aprovada pelos plenários da Câmara e do Senado até 15 de dezembro para que não caduque.

Segundo estudo técnico da assessoria da Câmara, com a eventual aprovação da MP, "tanto a participação governamental direta quanto a participação governamental indireta, caracterizada por tributos, passariam a estar entre as mais baixas do mundo".

Procurado pela reportagem da Folha, o Ministério da Fazenda afirmou que "a edição de qualquer medida provisória é prerrogativa do presidente da República."

O ministro diz ainda que irá aguardar o retorno do titular do Meio Ambiente ao Brasil para entender sobre quais pontos há críticas.

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