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Produtora de Lars von Trier é investigada após acusações de assédio

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Zentropa, empresa produtora de cinema do diretor dinamarquês Lars von Trier, está sendo investigada após nove ex-funcionárias denunciarem casos de assédio sexual e moral no trabalho. Em reportagem publicada no jornal dinama

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.11.2017, 18:45:00 Editado em 13.11.2017, 18:45:12
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Zentropa, empresa produtora de cinema do diretor dinamarquês Lars von Trier, está sendo investigada após nove ex-funcionárias denunciarem casos de assédio sexual e moral no trabalho.

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Em reportagem publicada no jornal dinamarquês "Politiken", as mulheres afirmaram que a produtora permitia um ambiente tóxico de trabalho, em que assédio sexual, degradação e assédio moral eram práticas comuns.

O cineasta dinamarquês não foi diretamente acusado. Já o co-fundador da Zentropa, Peter Aalbæk Jensen, foi acusado de assédio sexual por diversas mulheres.

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Segundo as ex-funcionárias, houve casos em que Jensen apalpava os seios delas, pedia que utilizassem grampos nos mamilos e premiava as funcionárias que se despissem mais rápido em frente a ele.

Jensen, que é dono de 25% da empresa, respondeu que não se lembra dos casos citados, mas negou manter uma cultura de assédio. Ele afirmou que não tem "interesse em submissão e humilhação", mas que está "interessado em desafiar limites".

O atual diretor executivo da empresa, Anders Kjærhauge, negou as acusações de assédio e disse que vai rever as práticas de trabalho. "Iniciamos um processo com nossos funcionários para preparar uma visão mais clara em relação ao que é um bom ambiente de trabalho", disse.

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Fundada em 1992, a Zentropa produziu mais de 200 filmes, entre eles "Melancolia" (2011) e "Anticristo" (2009), de Lars von Trier, e "A Caça" (2012), de Thomas Vinterberg.

BJÖRK

A artista islandesa Björk afirmou, em outubro, que sofreu assédio sexual de um cineasta dinamarquês, cujo nome não foi revelado, durante a produção de um filme.

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Segundo ela, esse diretor não identificado teria assediado e "tocado" a cantora, e depois respondido com mau humor e punições às recusas dela às tentativas.

A cantora protagonizou o filme "Dançando no Escuro" (2000), de von Trier, e, na época, a imprensa relatou que os dois tiveram problemas.

Confrontado pelas especulações, o cineasta negou, no mês passado, as acusações de Björk. "Não foi o caso. Mas definitivamente não somos amigos, isso é um fato", disse von Trier.

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