SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente dos EUA, Donald Trump, ficou conhecido pelos apertos de mão longos e agressivos com outros líderes mundiais. Mas nesta segunda (13) foi a vez do americano se atrapalhar com o cumprimento durante uma cúpula na Ásia.
O equívoco aconteceu durante a foto com outros líderes na abertura da cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean, na sigla em inglês), em Manila, nas Filipinas.
O apresentador da cerimônia pediu que os líderes fizessem o "aperto de mão da Asean", no qual os líderes ficam enfileirados e se cumprimentam com a mão invertida -usam a mão direita para cumprimentar a pessoa à esquerda e vice-versa- de modo que os braços se cruzem.
O cumprimento é uma tradição nos encontros do grupo.
Trump, porém, não entendeu as instruções inicialmente e simplesmente cruzou as mãos na frente do corpo, enquanto outros líderes faziam o cumprimento normalmente.
Ao perceber o erro, o americano apenas apertou a mão normalmente dos dois colegas que estavam a seu lado -Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, e Nguyen Xuan Phuc, premiê do Vietnã.
Ele então olhou para os lados e fez o movimento correto, com os braços invertidos. Trump, porém, é mais alto que Duterte e Nguyen e consegui alcançar apenas os dedos dos dois líderes, sem conseguir apertar a mão deles corretamente.
Apesar da gafe, o americano então sorriu e manteve o cumprimento de maneira prolongada, como é sua marca.
Além de Trump, o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, também não seguiu o protocolo e cumprimentou os colegas normalmente, sem cruzar os braços.
Para a rede de TV CNN, foi o "mais estranho aperto de mão presidencial da história".
O americano tradicionalmente mantém longos apertos de mão e costuma iniciar o cumprimento puxando o braço da pessoa para mais perto dele.
Foi assim quando ele encontrou o primeiro-ministro Shinzo Abe logo depois de tomar posse como presidente. O japonês olhou assustado para os assessores com o ato.
Trump também já travou uma espécie de "duelo" de aperto de mão com o presidente francês, Emmanuel Macron, no qual os dois líderes exageraram na força e se recusaram a soltar.
Ele também já se recusou a cumprimentar a premiê alemã, Angela Merkel.
MÚSICA
Além do aperto de mão, o encontro entre os líderes teve outro momento de descontração.
Durante o jantar de gala da cúpula, Duterte subiu ao palco e cantou uma música em dueto com uma artista local, Pilita Corrales. Ele dedicou a canção a Trump.
"Você é a luz do meu mundo, a metade do meu coração", dizia a letra em filipino, segundo o jornal britânico "The Guardian".
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