Após ficar 48 dias preso sob suspeita de ter matado e estuprado a dona de casa Isabel dos Santos, de 51 anos, em Sarandi (norte do Paraná), em 9 de setembro, Luiz da Silva Lemos, de 41 anos, deixou a cadeia pública na quarta-feira (1º). A Justiça autorizou a liberação dele após Francisco Wellington Pereira da Silva, de 28 anos, preso em Ponta Grossa, confessar o crime na terça (31).
Até então Luiz era o principal suspeito do crime, pois, conforme a Polícia Civil (PC), ele teria tentando forçar um relacionamento com Isabel e se mudado para Osasco (SP) no dia em que ela foi morta dentro de casa, no Jardim Ouro Verde. No entanto, em depoimento, o suspeito negou a autoria. Foi expedido um mandado de prisão temporária (30 dias) e quando o prazo venceu a prisão foi prorrogada por mais 30 dias.
Luiz da Silva Lemos, de 41 anos, junto com o seu
advogado: liberdade após 48 dias Foto: André Almenara
Quando ocorreu a prisão foi coletado sangue de Luiz para exame de confrontação genética com material (sêmen) colhido da vítima e encaminhado para Curitiba para análise, mas até o momento o resultado não saiu.
Outro suspeito
A Polícia Civil, no entanto, deu sequências às investigações o caso e descobriu outro suspeito. Francisco, que estava preso em Ponta Grossa desde o início de outubro, era morador de Sarandi e confessou, em depoimento, que matou e estuprou a mulher. A partir do relato, os advogados Emerson Faria e Elizandra Panoso entraram com o pedido de liberdade de Luiz, que foi solto ainda ontem.
Wellington Pereira da Silva, de 28 anos, preso em
Ponta Grossa, confessou o crime - Foto: André Almenara
Em depoimento Francisco afirmou que teve um relacionamento amoroso com Isabel durante dois anos. Ele relata que, no dia do crime, tomou banho na casa dela e deu uma "gravata" na mulher, a matando e, na sequência, a estuprou por cinco minutos. Depois, ele tomou outro banho na casa e foi embora. Ainda segundo ele, o filho adotivo de Isabel dormia no local enquanto tudo acontecia.
As informações são do ODiário
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