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Juíza ordena a prisão de 8 integrantes do governo separatista da Catalunha

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A juíza Carmen Lamela, do Tribunal Nacional, ordenou nesta quinta-feira (2) a prisão incondicional dos oito ex-conselheiros da Generalitat da Catalunha. Oriol Junqueras (vice-presidente), Jordi Turull (conselheiro e porta-voz

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.11.2017, 15:40:00 Editado em 02.11.2017, 15:40:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A juíza Carmen Lamela, do Tribunal Nacional, ordenou nesta quinta-feira (2) a prisão incondicional dos oito ex-conselheiros da Generalitat da Catalunha.

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Oriol Junqueras (vice-presidente), Jordi Turull (conselheiro e porta-voz da Presidência), Raül Romeva (Assuntos Internacionais), Josep Rull (Território), Carles Mundó (Justiça), Meritxell Borràs (Cultura), Joaquim Forn (Interior) e Dolors Bassa (Trabalho) foram condenados, sem direito a fiança, sob as acusações de rebelião, sedição e fraude na administração da Catalunha.

Os homens deixaram o tribunal direto para a prisão de Soto del Real.

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A decisão foi tomada após o Ministério Público do Tribunal Nacional pedir prisão incondicional para 8 dos 9 membros do governo. No caso de Santi Vila, ex-conselheiro da Companhia, a prisão foi emitida sob a fiança de 50 mil euros -ele renunciou antes de o Parlamento decidir pela declaração de independência da Espanha.

Santi também foi o único ex-conselheiro que respondeu perante o juiz às questões de todas as partes. Os demais se recusaram a responder aos promotores Miguel Angel Carballo e Pedro Rubira.

Ao justificar a pena, a juíza afirmou existe alto risco de reincidência criminal, além da possibilidade de destruição de provas e fuga do país.

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A Justiça espanhola também mira aqueles que não compareceram ao Tribunal Nacional, em especial o ex-presidente da Generalitat, Carles Puigdemont, e quatro de seus antigos conselheiros -Lluís Puig (ex-responsável pela Cultura), Antoni Comín (Saúde), Meritxell Serret (Pecuária, Pesca e Alimentação) e Clara Ponsatí (Educação).

Eles se encontram na Bélgica e anunciaram que não se apresentariam aos tribunais, onde alegam que sofreriam julgamento político "feito pelo ditador governo do Estado espanhol". Também acrescentaram que os que se apresentaram ao tribunal o fizeram como "uma queixa à falta de garantias do sistema judicial espanhol e seu ímpeto de perseguir ideais políticos".

O advogado Gonzalo Boyé, de Serret e Comín, foi ao tribunal para solicitar que seus clientes estivessem presentes na declaração, que são feitas sob sigilo, mas foi informado que deve fazê-lo por escrito.

Agora o próximo embate deve ocorrer nos órgãos da União Europeia, uma vez que o Tribunal Nacional informou que enviará mensagem de mandado de prisão para os cinco presentes em Bruxelas. Estes, por sua vez, também prometem recorrer às instituições europeias, com informou o advogado de Puigdemont.

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