O novo estudo de um grupo de cientistas do Japão, Alemanha e Suíça indicou que na realidade o nosso universo não deveria existir. Para chegar a tal conclusão, os pesquisadores calcularam o momento magnético de prótons e antiprótons, com a intenção de verificar a ideia de que todas as partículas têm seu gêmeo na antimatéria com os mesmos números quânticos, mas que estes últimos são exatamente o oposto.
O predomínio da matéria, ou seja, do momento magnético dos prótons deste estudo, poderia explicar por que a matéria dominava a antimatéria, após o qual apareceu nosso universo.
Para provar isso, os cientistas do projeto BASE do grande laboratório europeu de Física de Partículas CERN na Suíça, calcularam este momento magnético destas partículas e chegaram a uma conclusão inesperada.
Segundo o estudo, os antiprótons possuem o momento magnético de 2.792847344142 μN (μN é o magnéton nuclear, uma constante física de momento magnético). Entretanto, o momento magnético do próton foi de 2.7928473509 μN que é quase a mesma medida dos antiprótons. A pequena diferença está dentro da margem de erro da experiência.
Enormes implicações
Estas pequenas medidas possuem enormes implicações, inclusive pode-se dizer que são universais, afirmam os cientistas. "Todas as nossas observações mostraram uma simetria completa entre matéria e antimatéria, de modo que o universo não deveria existir na realidade", comunicou à Live Science o investigador principal do projeto, Christian Smorra.
As informações são da Agência de Notícias Sputnik
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