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'Fake news' alteram hábito do público, indica pesquisa

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As redes sociais foram o meio de informação cuja credibilidade mais foi afetada pelas "fake news" (notícias fabricadas e muitas vezes divulgadas sob falsas fachadas de veículos reais), mostra pesquisa da consultoria Kantar com

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.10.2017, 04:00:00 Editado em 31.10.2017, 04:00:11
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As redes sociais foram o meio de informação cuja credibilidade mais foi afetada pelas "fake news" (notícias fabricadas e muitas vezes divulgadas sob falsas fachadas de veículos reais), mostra pesquisa da consultoria Kantar com 8.000 pessoas de quatro países: Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e França.

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De cada 100 consumidores de notícias, 58 têm menos confiança no noticiário político e eleitoral visto em redes sociais, por causa das "fake news"; 32 não viram alteração, e 10 dizem confiar mais.

Os quatro países foram escolhidos por causa de seu momento político e econômico, segundo a presidente da Kantar para o Brasil, Sonia Bueno. Para a maioria dos americanos e brasileiros, as "fake news" pesaram no resultado das eleições em seus países.

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O termo "fake news", porém, pode ter mais de um significado. No caso dos brasileiros, mais da metade identifica o termo com histórias deliberadamente fabricadas por um meio de comunicação, e 43%, com história divulgada por alguém que finge ser um meio de comunicação.

Em terceiro lugar está a acepção "história que contém informação incorreta, provavelmente por erro". Por fim, um quinto do público define "fake news" também como histórias tendenciosas.

Para a consultoria, o resultado mostra uma oportunidade para que os meios de comunicação reforcem sua reputação e credibilidade.

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Informar-se em bons veículos é a medida mais citada pelos entrevistados para combater as notícias falsas, seguida por mais regulação (44% e 42%, respectivamente).

Além disso, parcela significativa do público está preocupada com a crise pela qual passam alguns veículos. Entre os mais jovens (de 18 a 34 anos), o índice de preocupação chega a 52%.

A pesquisa mostrou que o público passou a consultar mais fontes de informação, o que indica interesse crescente por notícias, segundo Juliana Sawaia, diretora de insights. "Em média, consomem-se 4 fontes; entre os leitores de jornal, são mais de 5."

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Mais de um terço do público acessa notícias na internet (42% em sites ou apps e 36% em mídias sociais), e está no Brasil o maior índice dos que identificam qual é a fonte do noticiário lido nas redes: 46% dizem sempre saber a origem da notícia (contra 30% na média dos quatro países).

"Veículos já conhecidos, que lideram em credibilidade, podem potencializar isso", afirma Sawaia.

O relatório da consultoria aponta também que "a geração Z (nascidos entre os anos 1990 e 2000) tem se engajado mais na política e elevado seu interesse por noticiário".

São também os mais jovens os mais propensos a pagar por conteúdo digital. De cada 10, 4 dizem ter pago por noticiário on-line no ano anterior (a pesquisa foi feita em junho deste ano). Considerando todas as faixas etárias, 26% dos que confiam no noticiário assinam notícias on-line, contra 17% do total.

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