A Polícia Civil de Campina Grande do Sul, na Região Metropoliana de Curitiba, confirmou nesta sexta-feira (27) que prosseguem as investigações sobre uma denúncia de abuso sexual de uma professora de 28 anos contra um aluno de 13. A mãe do estudante denunciou a mulher após encontrar uma troca de mensagens no celular do filho.
Em um vídeo enviado pelo aplicativo WhatsApp, a professora aparece se masturbando. A investigação da polícia considerou hipótese da educadora ter consumado conjunção carnal com um dos estudantes e praticado sexo oral em vários deles.
De acordo com o delegado, não estão descartadas medidas cautelares, como uma prisão preventiva. “Nós pegamos o interrogatório da professora e ela negou tudo. Falou exclusivamente que era professora e foi evasiva nas respostas. Eu acredito que fica difícil ela negar a materialidade, embora ela afirme que o aparelho não esteja mais com ela. Ou seja, tudo o que poderia ser periciado não temos, mas temos o vídeo dela e vamos enviar para perícia. Vamos investigar se houve outros casos com essa professora. Estamos na fase inicial de investigação e acreditamos que em breve o inquérito estará esclarecido”, afirmou.
Crítica à sociedade
O delegado também fez uma critica à postura da sociedade. “O que nós tivemos oportunidade de constatar é que o fato de ser uma professora para um aluno choca menos do que se fosse de um professor a uma aluna, mas isso é errado, porque o crime é o mesmo”, concluiu.
De acordo com a Lei nº 12.015, de 2009, é crime de estupro de vulnerável ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos (art. 217-A). A pena para o crime é de reclusão, de oito a quinze anos.
Professora nega
A professora deu seu depoimento à polícia na tarde de quinta-feira (26) e negou os relacionamentos, incluindo com o adolescente que recebeu o vídeo. Ela disse também que nunca mandou mensagens para o garoto e que não tem mais o antigo celular para ser periciado.
Já a mãe do estudante relata que começou a desconfiar do comportamento compulsivo do filho com o celular e pegou o aparelho para investigar. Quando encontrou as mensagens da professora, ela pressionou o garoto para que ele contasse o que estava acontecendo. O delegado Luiz Carlos de Oliveira disse que a professora foi ouvida e liberada em seguida.
A legislação penal brasileira determina que é crime de estupro de vulnerável ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos. A pena prevista para o crime é de reclusão de oito a quinze anos.
Segundo o delegado Luiz Carlos de Oliveira, de Campina Grande do Sul, há indício de que professora e o adolescente tiveram relações sexuais durante o tempo de relacionamento.
“Um caso de conjunção carnal no banheiro ao lado da sala de professores e outras vezes sexo oral na biblioteca do colégio”, reiterou ao portal Banda B.
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