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Trump declara epidemia do vício em opiáceos nos EUA emergência de saúde

SILAS MARTÍ NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - Donald Trump deixou a primeira-dama Melania abrir o discurso nesta quinta-feira (26) na Casa Branca em que classificou como uma emergência de saúde pública nacional a epidemia da dependência de opiáceos nos Estado

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.10.2017, 19:35:00 Editado em 26.10.2017, 19:35:11
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SILAS MARTÍ

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NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - Donald Trump deixou a primeira-dama Melania abrir o discurso nesta quinta-feira (26) na Casa Branca em que classificou como uma emergência de saúde pública nacional a epidemia da dependência de opiáceos nos Estados Unidos.

Mais comedido, o presidente depois usou a luta contra o alcoolismo de seu irmão mais velho, Fred, como um exemplo da dificuldade em lidar com o vício em drogas.

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Num esforço calculado para abrandar seu estilo, Trump falou em "famílias dilaceradas" pelas drogas, "órfãos dos opioides" como "geração desperdiçada" e prometeu liberar recursos para tratar os viciados em heroína e analgésicos à base de opiáceos -os Estados Unidos são o país que mais consome esse tipo de medicamento no mundo.

No ano passado, 64 mil pessoas morreram no país por causa do vício, ou "sete vidas americanas por hora", nas palavras do presidente.

"Estamos lidando com a maior crise de drogas da história dos Estados Unidos", disse o presidente, rodeado de pessoas que perderam amigos ou parentes para os opiáceos. "Overdoses agora são a principal causa de morte no país. Mais pessoas morrem de overdose do que em acidentes de carro ou assassinadas por armas de fogo."

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Trump disse que financiaria pesquisas de tratamentos alternativos, remédios que não induzem ao vício e maior vigilância, tanto de pacotes enviados aos Estados Unidos quanto nas fronteiras, usando a crise atual dos opiáceos para defender a expansão do muro na fronteira com o México, uma de suas maiores promessas de campanha.

"Por muito tempo, foi permitido que perigosos cartéis criminosos se infiltrassem em nosso país", disse Trump. "Vamos construir um muro que vai ajudar com esse problema. E precisamos trabalhar com outros países para barrar as drogas na origem."

Nesse ponto, ele mencionou a América Latina e a China, país conhecido por produzir fentanila, um opioide ainda mais potente que a heroína. Trump adiantou que falaria do assunto com o presidente chinês, Xi Jinping, em sua visita ao país em breve.

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Sua fala, mesmo elogiada por detratores que criticavam sua aparente indiferença à crise, teve, no entanto, poucos números. Trump falou em US$ 80 bilhões em pesquisas para tratar veteranos de guerra, US$ 50 bilhões para a polícia e US$ 1 bilhão em parcerias com o setor privado.

Mas o fato de não ter declarado a epidemia como "emergência nacional", que liberaria recursos imediatos para iniciativas de combate a opiáceos, desagradou uma ala do governo, que pressiona por medidas mais concretas.

"Estávamos esperando o presidente dizer que pediria US$ 100 bilhões ao Congresso para isso, coisas específicas", disse o senador democrata Edward Markey. "Mas só palavras sem ações não passam de promessas falsas."

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