SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) -A oposição à ditadura chavista da Venezuela recebeu o prêmio de direitos humanos da União Europeia nesta quinta-feira (26).
Na cerimônia, o Parlamento Europeu pediu uma transição pacífica para a democracia no país e a abertura das fronteiras à ajuda humanitária internacional.
O prêmio, que homenageia o físico e dissidente soviético Andrei Sakharov, foi concedido à Assembleia Nacional venezuelana e a todos os presos políticos.
O país vive um crise econômica e política que levou à escassez e à repressão violenta de protestos antigoverno. Estima-se que haja mais de 70 presos políticos nas penitenciárias venezuelanas.
"Hoje nós demonstramos nosso apoia à luta pela democracia de uma nação", disse o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani.
O líder da Assembleia Nacional, Julio Borges, afirmou que era uma honra receber o prêmio em nome de toda a Venezuela. "A comunidade internacional reconhece nosso povo", escreveu.
O coalização de esquerda GUE/NGL, que inclui partidos como o alemão Die Linke, o irlandês Sinn Fein e o grego Syriza, disseram que boicotariam a cerimônia de entrega do prêmio, alegando que a decisão teve motivação política.
Outros vencedores do prêmio, que foi criado em 1988, incluem a ativista paquistanesa Malala Yousafzai e Nelson Mandela.
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