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Pai de vítima de atirador diz que filho era 'inteligente, educado e sonhador'

CLEOMAR ALMEIDA GOIÂNIA, GO (FOLHAPRESS) - O tiro que atingiu João Vitor Gomes, 13, na cabeça e o matou, durante um atentado uma escola particular em Goiânia, despedaçou uma família inteira e rompeu o sonho de um menino que sonhava em ser piloto de Fórmul

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.10.2017, 11:25:00 Editado em 21.10.2017, 11:25:10
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CLEOMAR ALMEIDA

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GOIÂNIA, GO (FOLHAPRESS) - O tiro que atingiu João Vitor Gomes, 13, na cabeça e o matou, durante um atentado uma escola particular em Goiânia, despedaçou uma família inteira e rompeu o sonho de um menino que sonhava em ser piloto de Fórmula 1. Durante o velório dele, na manhã deste sábado (21), seus pais não saíram de perto do caixão nem por um segundo.

João Vitor foi morto por um tiro disparado pelo seu colega de turma, um adolescente de 14 anos que está apreendido na Depai (Delegacia de Apuração de Atos Infracionais) de Goiânia. É o mesmo com quem a vítima havia feito um trabalho da escola, na noite anterior, por meio do Skype.

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Estudante do oitavo ano do ensino fundamental da escola particular Goyases, no Setor Riviera, na região leste da capital, o garoto deixa a lembrança de "muito inteligente, educado e sonhador", como contou o pai dele, o analista de sistemas Fabiano Moreira Fernandes.

Primogênito de Fernandes com Katiusce, que tem outros dois filhos, um menino de 10 anos -aluno do sexto ano na mesma escola- e uma bebê de oito meses de idade, João Vitor fazia aula particular de inglês e de violão e praticava natação. A informação foi repassada por uma tia dele que não quis ter o nome divulgado.

O pai se lembra de ter deixado os dois filhos, na escola, na quarta-feira de manhã. "Conversamos, normalmente, e eles se despediram de mim, dizendo: 'tchau, pai. Te amo'". Logo depois da despedida, Fabiano viajou a trabalho para Caldas Novas, a 170 quilômetros da capital, onde recebeu a notícia.

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Desolada, a mãe não quis conceder entrevista durante o velório. O irmão de João Vitor chegou a dormir em uma sala de auxílio do cemitério, devido ao cansaço e sofrimento excessivos. Eles haviam se encontrado no recreio, poucas horas antes do crime, cometido no intervalo antes da última aula.

Como João Vitor é um dos poucos amigos do suspeito. A família acredita que ele foi atingido por um tiro aleatório, logo após o atirador atingir primeiro João Pedro Calembo, que sentava na carteira de trás.

O velório ocorre no cemitério Jardim das Palmeiras, no Setor Fama, na região centro-oeste da capital.

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