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De Taiúva a Realengo, relembre outros casos de atiradores em escolas do país

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O tiroteio ocorrido nesta sexta-feira (20) em escola particular de Goiânia, que deixou dois adolescentes mortos e outros quatro feridos, não chega a ser exceção no país. Casos similares aconteceram em diferentes regiões do pa

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.10.2017, 16:50:00 Editado em 20.10.2017, 16:50:13
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O tiroteio ocorrido nesta sexta-feira (20) em escola particular de Goiânia, que deixou dois adolescentes mortos e outros quatro feridos, não chega a ser exceção no país.

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Casos similares aconteceram em diferentes regiões do país, com atiradores (alunos ou não) dentro de escolas abrindo fogo contra estudantes e outras pessoas nesses locais. Os casos mais conhecidos aconteceram em Taiúva, no interior de São Paulo, em 2003; e em Realengo, no Rio, em 2011.

Relembre abaixo algumas dessas tragédias.

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Taiúva

Em janeiro de 2003, em Taiúva (a 363 km de São Paulo), Edmar Aparecido Freitas, 18, ex-aluno da escola estadual Coronel Benedito Ortiz, invadiu o pátio da instituição, atirou em alunos, professores e funcionários e depois se matou. Ele utilizou um revólver calibre 38, com o qual fez 15 disparos,

Ele deixou oito pessoas feridas, entre elas uma professora e o caseiro da escola. Apenas uma pessoa morreu, e um aluno ficou paraplégico.

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O crime abalou a cidade de pouco mais de 5.000 habitantes.

Realengo

Em abril de 2011, em Realengo (zona oeste do Rio), 12 adolescentes -dez meninas e dois meninos- morreram no massacre da escola municipal Tasso da Silveira. Eles foram vítimas de Wellington Menezes de Oliveira, 23, que atirou contra as vítimas na sala de aula.

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Ex-aluno da escola, Oliveira entrou na escola por volta das 8h30 e disse que buscaria seu histórico escolar. Depois, disse que daria uma palestra e, já em uma sala de aula, começou a atirar na direção dos alunos. Segundo a polícia, a ação durou cerca de 5 minutos. Além dos 12 mortos, outras 12 pessoas ficaram feridas -ao menos quatro em estado grave. Após o ataque, Oliveira cometeu suicídio.

O atirador usou dois revólveres e tinha muita munição. Além de colete a prova de balas, usava cinturão com armamento.

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Em anotações encontradas pela polícia em sua casa, o atirador pôs a culpa pelo massacre nos que o humilharam na escola na adolescência.

"Muitas vezes, aconteceu comigo de ser agredido por um grupo e todos os que estavam por perto debochavam, se divertiam com as humilhações que eu sofria sem se importar com meus sentimentos", escreveu ele.

São Caetano do Sul

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Em setembro de 2011, em São Caetano do Sul (Grande São Paulo), um aluno de 10 anos de idade atirou contra uma professora e depois se matou na escola Professora Alcina Dantas Feijão.

O adolescente, aluno do 4º ano, disparou contra a professora Rosileide Queiros de Oliveira, 38, dentro da sala de aula. No momento do disparo, 25 alunos estavam na sala.

Em seguida, o aluno se retirou da sala de aula e disparou nele próprio, na cabeça. Ele usou um revólver calibre 38 do pai, que era então guarda civil.

A polícia investigou à época a hipótese de que o garoto sofria bullying e que isso teria motivado o ataque. A corporação chegou a afirmar que o menino era manco e sofria gozação dos colegas, mas recuou depois.

Piauí

Em abril de 2011, um adolescente de 14 anos que se disse vítima de bullying matou um colega com golpes de faca no interior do Piauí. O caso ocorreu na zona rural da cidade de Corrente, no extremo sul do Estado.

O rapaz disse à polícia que era "agredido quase todos os dias física e verbalmente". O menino era mais baixo e mais fraco do que o que morreu, que tinha 15 anos.

O ataque ocorreu no pátio da escola, quando os alunos esperavam pelo ônibus. Ao ser hostilizado, o adolescente partiu para cima do colega, desferindo um golpe na virilha e outro no pescoço. O corte atingiu a veia jugular e a vítima morreu praticamente na hora.

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