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Universidade da Flórida é palco de protesto contra líder racista

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Com cantos de "Nazistas, vão para casa", manifestantes protestaram nesta quinta-feira (19) contra o discurso do líder de um grupo racista na Universidade da Flórida, enquanto o campus levantava barricadas e empregava centenas

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.10.2017, 20:55:00 Editado em 19.10.2017, 20:55:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Com cantos de "Nazistas, vão para casa", manifestantes protestaram nesta quinta-feira (19) contra o discurso do líder de um grupo racista na Universidade da Flórida, enquanto o campus levantava barricadas e empregava centenas de policiais para evitar distúrbios.

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O evento de Richard Spencer, 39, em Gainesville, que levou o governador da Flórida a declarar estado de emergência diante do risco de violência, aconteceu dois meses depois que marchas de neonazistas e racistas em Charlottesville, na Virgínia, acabaram em confrontos e na morte de uma pessoa.

A violência em 12 de agosto alimentou um debate nacional, e o presidente Donald Trump foi criticado por colocar culpa nos dois lados pelos distúrbios.

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Na quinta, centenas de manifestantes marcharam do lado de fora do Phillips Center antes do discurso de Spencer, que lidera o National Policy Institute, um "think tank" nacionalista.

Em meio à forte presença policial, os manifestantes cantavam "levante-se e lute" e "vá para casa, Spencer". Um avião sobrevoou a área com uma faixa que dizia "O amor conquista o ódio! O amor irá prevalecer!".

Segundo o escritório do xerife do Condado de Alachua, um homem contratado como segurança para a imprensa foi detido por levar uma arma de fogo para o campus.

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Também estava proibido carregar objetos como escudos, guarda-chuva, garrafa de água e mochilas.

CUSTOS

Dentro do local do evento, Spencer e os manifestantes gritam um contra os outros.

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"Não vou para casa", disse Spencer. "Somos mais fortes do que vocês e vocês todos sabem disso."

A Universidade da Flórida disse que não convidou Spencer para falar, mas que era obrigada por lei a permitir o evento. A escola disse que gastaria mais de US$ 500 mil (R$ 1,58 milhão) em segurança, e que o National Policy Institute pagou mais de US$ 10 mil (R$ 31,7 mil) em aluguel e segurança.

As aulas foram mantidas, exceto aquelas nas proximidades do local do evento. Mas muitos estudantes preferiram faltar, disse Wes Li, 20, estudante de filosofia. "É muito tenso e perturbador", disse.

Defensor de Trump nas eleições, Spencer ficou famoso após a circulação de vídeos que mostravam-no recebendo a saudação nazista em comemoração da vitória do então presidente recém-eleito, em Washington. Trump depois condenou o evento.

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