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Casal diz que filha de 11 anos sofreu preconceito racial em shopping no Paraná

Um casal de paranaenses registrou uma denúncia sobre racismo, na tarde do último domingo (1º). Jorge e Tatiane Timi, que moram em Curitiba, afirmam que a filha adotiva de 11 anos teria sido impedida de entrar no estabelecimento de videogames e jogos eletr

Da Redação

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Tatiane e sua filha adotiva de 11 anos. Foto: Arquivo pessoal
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Tatiane e sua filha adotiva de 11 anos. Foto: Arquivo pessoal
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.10.2017, 13:32:00 Editado em 02.10.2017, 20:13:10
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Um casal de paranaenses registrou uma denúncia sobre racismo, na tarde do último domingo (1º). Jorge e Tatiane Timi, que moram em Curitiba, afirmam que a filha adotiva de 11 anos teria sido impedida de entrar no estabelecimento de videogames e jogos eletrônicos HotZone, que fica dentro do ParkShoppingBarigui. Segundo a mãe dela, os seguranças impediram a entrada da menina porque ela é negra. 

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De acordo com Tatiane, os funcionários alegaram que é proibida a entrada de menores desacompanhados. Contudo, ela disse que notou a presença de crianças brancas no ambiente, sem a presença dos pais ou responsáveis. 
Tatiane avalia que a atitude dos segurança foi totalmente racista e criminosa. 

“Não deixaram a minha filha entrar na loja em mais uma atitude criminosa de racismo. Meu marido estava dentro dessa loja com meu filho de três anos e eu estava na parte de baixo com minha filha de 11. Como estou com problemas de saúde, pedi a ela que fosse chamar o pai dentro da loja e os seguranças a impediram de entrar dizendo que menores não podiam entrar desacompanhados. Minha filha saiu de lá arrasada. Daí vimos que várias crianças brancas estavam entrando sem os pais e estavam lá dentro desacompanhadas. Isso é racismo, é crime. Não deixaram ela entrar por causa da cor dela. É um absurdo minha filha estar passando por isso de novo”, afirmou a mãe à Banda B.

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O casal já havia denunciado outra situação ocorrida em em julho, em São Paulo. O casal estava na loja da Starbucks, local onde a menina foi confundida com uma pedinte por um segurança da loja, que pediu para que ela saísse dali. Os pais da criança ficaram indignados e chamaram a polícia. O caso segue na Justiça.
Um inquérito foi aberto para investigar a denúncia.

Outro lado
Segue abaixo a nota emitida pela assessoria do ParkShoppingBarigüi:

“O ParkShoppingBarigüi e a HotZone lamentam o incidente ocorrido com a família Timi na tarde do último domingo (1º de outubro), quando o casal interpretou como discriminação racial a conduta da segurança do shopping ao abordar sua filha menor na entrada da loja HotZone. O ParkShoppingBarigüi e a HotZone esclarecem que, para garantir a segurança de todas as crianças e adolescentes que procuram o parque indoor para diversão, não é autorizada a entrada de menores sem a companhia dos pais. O ParkShoppingBarigüi e a HotZone não compactuam com qualquer forma de discriminação e preconceito”

(Com informações do site Banda B)

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