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Infarto em jovens é mais comum do que se pensa e pode ter causa emocional

Quando falamos em infarto logo relacionamos o problema com pessoas de maior idade, no entanto, os jovens vêm dividindo as estáticas com os mais velhos por conta dos hábitos adotados no mundo moderno. A correria do dia-a-dia e o estresse têm elevado os fat

Da Redação

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Um dos maiores fatores de risco entre os jovens é o estresse. (FOTO - Reprodução/iStock)
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Um dos maiores fatores de risco entre os jovens é o estresse. (FOTO - Reprodução/iStock)
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.09.2017, 10:28:00 Editado em 25.09.2017, 20:32:28
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Quando falamos em infarto logo relacionamos o problema com pessoas de maior idade, no entanto, os jovens vêm dividindo as estáticas com os mais velhos por conta dos hábitos adotados no mundo moderno. A correria do dia-a-dia e o estresse têm elevado os fatores de risco em pessoas mais novas. Segundo dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, um levantamento realizado em 2013 registrou aumento de 13% no número de infarto entre adultos de até 30 anos.

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o cigarro ainda é o maior fator de risco, no entanto outros costumes têm contribuído para este aumento. Apesar de o percentual de pessoas mais novas que sofrem do quadro ser ainda pequeno dentro de uma análise geral, a situação é preocupante por conta dos hábitos nada saudáveis adotados atualmente pelos jovens, o que pode fazer com que os números cresçam cada vez mais.

Além do tabagismo (responsável por 81% de infarto entre jovens) a obesidade, diabetes, hipertensão, colesterol descontrolado, e consumo de drogas, como cocaína e anfetaminas (que representam 25% das causas de infarto nos mais novos) são outros fatores que aumentam os riscos.

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Todas essas deficiências estão relacionadas à má alimentação e maus costumes diários, no entanto, outra causa muito comum é o estresse – para se ter ideia, a pessoa pode ter um infarto com as artérias coronárias normais, simplesmente pelo estresse, causando um vasoespasmo, que é a contração dos músculos das paredes das artérias, impedindo o fluxo sanguíneo ao coração.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) o indivíduo estressado pode desencadear ritmo cardíaco acelerado e arritmia, o que também traz mais chances de desenvolver outras doenças do coração e até mesmo chegar a óbito. Ainda segundo a SBC alguns sintomas devem ser observados para identificar o estresse, como tremores, tontura, suor excessivo, respiração acelerada, entre outros. “Pode também apresentar constipações intestinais, necessidade frequente de urinar, boca seca e problemas para engolir. Além do mais, estes não são sinais exclusivos de estresse, mas sim de problemas de saúde mais graves.”

O compromisso diário com trabalho, casa e filhos também pode ser um combo para acarretar tal problema. Dentre as principais causas estão as emoções relacionadas a momentos importantes e significativos na vida pessoal e profissional sendo desencadeado por situações diversas. “Geralmente associados a situações que estão conectados a sentimentos de expectativa ou podendo ainda estar ligado a outras doenças como síndrome do pânico e transtorno obsessivo compulsivo. Pode também aparecer em decorrência de algum efeito colateral de tratamentos medicamentosos. Sentimentos de estresse e ansiedade são comuns também em pessoas que se sentem deprimidas e tristes”.

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Os sintomas do infarto são vários, mas entre os jovens eles têm alguns sinais característicos, como a falta de ar, dor forte no peito, que se estende para o braço, e formigamentos nos braços, mãos e na garganta. Algumas pessoas também chegam a desmaiar.  

A prevenção consiste em buscar uma alimentação balanceada, fazer atividades físicas regulares, abandonar determinados vícios e realizar visitas anuais ao médico. Além disso a SBC recomenda também respeitar as oito horas de sono diárias e evitar ao máximo períodos de tensão.

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