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Investigados na Lava Jato compram imóveis em Portugal para conseguir visto permanente, diz jornal britânico

Executivos brasileiros envolvidos em escândalos de corrupção investigados na Operação lava Jato estariam comprando imóveis em Portugal para obter vistos permanentes de moradia no país, conforme reportagem publicada segunda-feira (19) pelo The Guardian. En

Da Redação

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 Investigados na Lava Jato compram imóveis em Portugal para obter visto permanente, segundo o jornal britânico The Guardian - Foto: Reprodução
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Investigados na Lava Jato compram imóveis em Portugal para obter visto permanente, segundo o jornal britânico The Guardian - Foto: Reprodução
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.09.2017, 08:55:00 Editado em 19.09.2017, 20:21:45
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Executivos brasileiros envolvidos em escândalos de corrupção investigados na Operação lava Jato estariam comprando imóveis em Portugal para obter vistos permanentes de moradia no país, conforme reportagem publicada segunda-feira (19) pelo The Guardian. 

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Entre os executivos citados pelo jornal britânico estão Otávio Azevedo e Sérgio Andrade, da Andrade Gutierrez, Pedro Novis, ex-presidente da Odebrecht, e Carlos Pires Oliveira Dias, vice-presidente do conselho da Camargo Correa. Segundo o The Guardian, eles teriam comprado imóveis em Portugal em 2014, após o início da Operação Lava Jato.

A reportagem detalha que o programa de vistos permanentes de Portugal permite a troca do visto de residência pela compra imóveis em Portugal avaliados em pelo menos € 500 mil. Após cinco anos, o visto pode ser convertido em cidadania portuguesa, que dá o direito de moradia e trabalho em qualquer país da União Europeia.

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O jornal britânico acrescenta que Sérgio Andrade teria feito a aquisição um imóvelem Portugal por € 665 mil, em 2014. Já Pedro Novis teria comprado um imóvel em Lisboa avaliado em €1,7 milhão, enquanto Carlos Oliveira teria investido €1,5 milhão em Portugal, através do programa de residência no país.


Versões dos citados
Um porta-voz de Otávio Azevedo disse que o executivo ainda não foi informado sobre o resultado de seu pedido de visto de residência e que o imóvel foi adquirido conforme com a legislação portuguesa. Por sua vez, a assessoria de Sérgio Andrade alegou que ele não vive no país e nem tem planos para tal. A assessoria de Pedro Novis argumentou que suas atividades em Portugal são conhecidas pela Justiça brasileira. Já Carlos Oliveira confirmou que obteve visto de residência em Portugal.

O governo de Portugal divulgou nota ressaltando que o programa segue todos os procedimentos legais e de segurança e que todos os pedidos passam por um processo que inclui consulta a registros criminais em bases de dados nacionais e internacionais.

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