Cientistas italianos do Museu Ludum, na Sicília, conseguiram decifrar a carta escrita por uma freira italiana do século XVII no momento em que a mesma estava supostamente possuída pelo demônio. Eles decifraram a carta com ajuda de um algoritmo encontrado na Web oculta (zona da Internet que não é indexada por mecanismos de busca padrão), segundo a Agência de Notícias Sputnik.
Teor da carta
Arqueólogos tentaram em vão durante muitos séculos decifrar a carta, que foi escrita em uma mistura de alfabetos. Os pesquisadores introduziram no software "o grego antigo, árabe, alfabeto rúnico e latim para decifrá-la", conforme o jornal italiano La Stampa.
A carta descreve Deus, Jesus e o Espírito Santo como "pesos mortos". "Deus pensa que pode libertar os mortais", consta na carta escrita pelo "diabo", que termina com "Deus foi inventado pelo homem" e que "esse sistema não funciona para ninguém".
"Talvez agora o rio Estige exista", escreveu a freira ditada pelo diabo, referindo-se ao rio Estige que, segundo com a mitologia grega, separa a Terra do mundo dos mortos, Hades.
Quem escreveu a carta?
A carta foi escrita por Isabella Tomasi, nascida em 1645 e renomeada como irmã Maria Crocifissa della Concezione após sua entrada no convento siciliano de Palma di Montechiaro.
Conforme a história, em uma manhã de 1676, a freira despertou com o rosto cheio de tinta e com a carta escrita em frente a ela. Ela disse às suas irmãs que foi o diabo que lhe mandou escrever a carta.
Esquizofrenia
Os arqueólogos ressaltaram, no entanto, que a mensagem incongruente não está completa, o que reforça a suposição de que a freira poderia "sofrer de esquizofrenia", e que a carta foi pode ter sido escrita ela mesma , sem a "auxílio" do demônio.
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