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Para a polícia, prefeita desviou dinheiro da Saúde para pagar pela morte de jornalista

A prefeita de Santa Luzia, em Minas Gerais, Roseli Ferreira Pimentel (PSB), de 44 anos, que é acusada pelo Ministério Público (MP) de envolvimento no assassinato de um jornalista, teria retirado R$ 20 mil dos cofres públicos municipais para pagar pela exe

Da Redação

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A prefeita de Santa Luzia (MG), Roseli Pimentel, é acusada de envolvimento em homicídio - Foto: Reprodução
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A prefeita de Santa Luzia (MG), Roseli Pimentel, é acusada de envolvimento em homicídio - Foto: Reprodução
Escrito por Da Redação
Publicado em 11.09.2017, 21:14:00 Editado em 11.09.2017, 23:30:00
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A prefeita de Santa Luzia, em Minas Gerais, Roseli Ferreira Pimentel (PSB), de 44 anos, que é acusada pelo Ministério Público (MP) de envolvimento no assassinato de um jornalista, teria retirado R$ 20 mil dos cofres públicos municipais para pagar pela execução do crime. O valor teria sido desviado da Secretaria da Saúde, mas com nota de compras de mamão da Secretaria da Educação. A fraude foi revelada na tarde desta segunda-feira (11) pela Polícia Civil. Roseli está presadesde a  última quinta-feira e foi autuada por homicídio duplamente qualificado, peculato (uso de dinheiro público) e destruição de provas.

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O jornalista Maurício Campos Rosa, de 64 anos, foi executado com cinco tiros em agosto de 2016. Ele era proprietário do jornal local "O Grito". O delegado César Matoso, responsável pelo inquérito, não tem dúvida de que o crime foi encomendado após a prefeita ter sido chantageada pela vítima. O jornalista foi aliado de Roseli, mas teria ameaçado divulgar críticas à gestão da prefeita durante a campanha eleitoral, na qual ela disputava a reeleição.

Junto com a prefeita foram presos ainda David Santos Lima, Alessandro de Oliveira Souza e Gustavo Sérgio Soares Silva. Um quarto envolvido no homicídio, Paulo César Florindo de Almeida, encontra-se foragido.

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A polícia apurou que três dias antes de ser executado a tiros, o dono do jornal aumentou a chantagem. Para se livrar das ameaças, Roseli teria contatado Alessandro, que marcou uma reunião com o jornalista. O crime teria acontecido após o encontro.

Ajuda da tesoureira 
As investigações apontaram ainda que, para subtrair o dinheiro dos cofres municipais, Roseli teve a ajuda da tesoureira da prefeitura, Mônica Maria Lara Augusto Rocha, também foi indiciada por desvio de verba pública. 

Mais envolvidos
Segundo a polícia, a trama ainda envolveu Tarick Elias Bruck Campos e o policial militar Leonardo Lúcio Morais, acusados de contribuir com Roseli e Alessandro no desaparecimento dos pertences do jornalista no dia do assassinato. Os quatro responderão pelo crime de destruição de provas. A prefeita também é acusada de crime eleitoral.

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