O policial militar Rodrigo Pirozzi, de Maringá (norte do Paraná) encontrou uma forma altruísta de ajudar pessoas durante o tempo em que está de folga do trabalho na área de segurança pública. Ligado à Associação "Dar a Mão”, com sede em São João do Ivaí (113 km ao sul de Maringá), com uma impressora 3D, ele faz próteses e depois as doa gratuitamente para pessoas que necessitam.
Foi graças a Pirozzi que a estilista Talita Caroline Bento conseguiu uma prótese que substitui uma de suas suas mãos e a auxilia de maneira fundamental em tarefas simples, como segurar o telefone ou um copo d’água.
Pirozzi é voluntário no projeto "Dar a Mão”, coordenado por pesquisadores da Pontíficia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Ele faz esse tipo de prótese em um quarto de casa, durante as horas vagas. Antes de entrar para a associação, Rodrigo construiu uma prótese para um menino de Altônia, de acordo com o portal Ric Mais.
O policial conta que promoveu uma "vaquinha" entre amigos e comprou a impressora 3D para ajudar pessoas que não tem algum membro. Fora do horário de expediente, ele destina seu tempo livre para fabricar esses equipamentos que mudam a vida de quem não tem mãos.
30 horas de trabalho
“Para fabricar cada prótese são necessárias cerca de 30 horas de trabalho. Uma impressora 3D dessas custa uns R$ 2.500”, detalha o PM, que não recebe nada pelo trabalho.
'Grande presente'
Para a estilista Talita Caroline Bento, Rodrigo deu a ela um grande presente. “É muito bonito da parte dele e de todos dessa associação. Não tenho palavras para agradecer”, enfatizou Talita.
Gratidão e sorriso valem mais que dinheiro
O policial militar afirma que a gratidão e o sorriso de quem coloca a prótese pela primeira vez são o melhor recompensa pelo trabalho voluntário.
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