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Maternidade pode deixar de atender via SUS no PR

Alegando um déficit mensal que beira R$ 100 mil, a direção do Hospital e Maternidade Ivaiporã está pedindo o descredenciamento junto ao Sistema Único de Saúde (SUS). A situação da instituição de saúde, que atende 16 municípios da área da 22ª Regional de S

Da Redação

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Direção alega que situação ficou insustentável. Foto: Tribuna do Norte
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Direção alega que situação ficou insustentável. Foto: Tribuna do Norte
Escrito por Da Redação
Publicado em 17.08.2017, 17:03:00 Editado em 18.08.2017, 10:16:26
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Alegando um déficit mensal que beira R$ 100 mil, a direção do Hospital e Maternidade Ivaiporã está pedindo o descredenciamento junto ao Sistema Único de Saúde (SUS). A situação da instituição de saúde, que atende 16 municípios da área da 22ª Regional de Saúde, foi discutida em reunião convocada pela Câmara de Vereadores, que contou com participação do prefeito Miguel Amaral (PSDB), Associação Médica e outras lideranças. De acordo com Lourival Mossini, gerente administrativo do Hospital e Maternidade Ivaiporã, a situação ficou insustentável. 

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“Estamos encontrando dificuldades com prejuízos mensais que chegam a R$ 100 mi, e não vemos como recuperar isto. A tabela do SUS está há mais de 10 anos sem corrigir e o movimento do particular pela situação que se encontra o país caiu em torno de 45%”, comenta. Segundo Mossini o movimento do hospital com pacientes gira em torno de 78%.  

“Mesmo com os proprietários cobrindo a conta várias vezes, o hospital ainda está no vermelho com um déficit de R$ 380 mil. Não vimos outra saída a não ser solicitar o descredenciamento”, afirma. O HMI atende 16 municípios da 22ª Regional de Saúde e e dá suporte ao Hospital do Rim de Ivaiporã, através das cirurgias urológicas e nefrológicas. O hospital tem 68 leitos, sendo 48 credenciados pelo SUS. Mensalmente são em média 240 internamentos/SUS, que geram em torno de 98 cirurgias. 

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O tratamento ambulatorial é em média 60 pessoas por dia. Ainda segundo Mossini, a situação do hospital se agravou após o início das atividades do Samu na regional. 

“Com o aumento do movimento devido a implantação do Samu, que traz pessoas com ferimentos graves de toda a região dentro dos nossos plantões, os médicos que são autônomos exigem pagamento de plantão a distância. Isso onera mais ainda o hospital e nos cria uma dificuldade com esse atendimento”, comenta. A direção espera apoio da comunidade. 

“O prefeito Miguel Amaral e os vereadores irão tentar conseguir recursos que permitam o HMI dar continuidade aos atendimentos pelo SUS, que paga muito baixo pelos serviços”, explicou o diretor do HMI Orlando Sanchez Júnior.Esta semana, o prefeito de Ivaiporã irá a Curitiba e aproveitará para expor o problema ao secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto. 

 
 
 

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