MAIS LIDAS
VER TODOS

Cotidiano

Tecnologia recria rosto de indígena que viveu há 2 mil anos no Paraná

Mais de 60 anos após a descoberta dos restos mortais de Gufan, indígena que viveu no Centro-Sul do Paraná há 2 mil anos, os moradores de Prudentópolis terão a oportunidade de conhecer de perto seu antepassado por meio das tecnologias de reconstrução digit

Da Redação

·
Gufan pertencia a um povo indígena agricultor que viveu no Centro-Sul do Estado. Foto: Assessoria
Icone Camera Foto por Reprodução
Gufan pertencia a um povo indígena agricultor que viveu no Centro-Sul do Estado. Foto: Assessoria
Escrito por Da Redação
Publicado em 11.08.2017, 16:39:00 Editado em 12.08.2017, 10:58:31
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

Mais de 60 anos após a descoberta dos restos mortais de Gufan, indígena que viveu no Centro-Sul do Paraná há 2 mil anos, os moradores de Prudentópolis terão a oportunidade de conhecer de perto seu antepassado por meio das tecnologias de reconstrução digital e realidade virtual. A arqueóloga do Museu Paranaense, Claudia Parellada, fará palestras sobre o tema durante o VIII Festa Nacional do Feijão Preto (Fenafep) que ocorre de 10 a 13 de agosto na cidade.

continua após publicidade

Gufan pertencia a um povo indígena agricultor, ceramista, que possuía uma engenharia refinada de construções subterrâneas e habitava regiões com matas de Araucária. Claudia explica que os estudos permitiram esclarecer alguns aspectos de sua vida. “Devido às características do sepultamento conseguimos caracterizar que ele possuía um posto alto na hierarquia social, ou seja, provavelmente seria um líder político ou religioso”.

Imersão 3D
Após aliar pesquisas arqueológicas à tecnologia de reconstrução facial 3D, foi possível recriar o rosto do homem Proto-Jê, encontrado em uma escavação feita em 1954 em Estirão Comprido, sítio arqueológico situado em Prudentópolis. O projeto é fruto de uma parceria entre o Museu Paranaense, o designer Cícero Moraes e a empresa curitibana Beenoculus, especializada em realidade virtual.

continua após publicidade

Nos dias 11, 12 e 13 de agosto, das 14h às 17h, os visitantes terão a oportunidade de vivenciar a experiência de realidade virtual com o auxílio dos óculos 3D e orientações da arqueóloga Claudia Parellada.

Festa do feijão
O objetivo da festa é promover e valorizar a agricultura, agroindústria, gastronomia e turismo da região. A maior feijoada do mundo, título dado pelo Guinness Book (livro dos recordes), é preparada todos os anos na Fenafep. 

O prato é feito em uma panela de 12 toneladas, com mais de meia tonelada de feijão preto, mil litros de água e cerca de 800 quilos de ingredientes, como linguiça e costela defumada. Uma particularidade do preparo é a movimentação dos ingredientes dentro da panela, com uma pá adaptada a uma escavadeira hidráulica.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Cotidiano

    Deixe seu comentário sobre: "Tecnologia recria rosto de indígena que viveu há 2 mil anos no Paraná"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!