Uma caminhada em família acabou sendo uma nova etapa nas descobertas pré históricas na cidade do Novo México, graças a um menino de apenas dez anos de idade. O jovem Jude Sparks estava acompanhado de seu irmão e seus pais quando tropeçou e caiu ao lado de uma formação com uma forma diferenciada e nada usual, segundo ele mesmo.
Ao se deparar com a figura 'muito estranha', a criança nem fazia ideia de que se tratava de um fóssil de mais de 1.2 milhões de ano de uma espécie de elefante, o stegomastodon. Ao jornal Daily Mail, o menino revelou que caiu entre o que seriam as presas do animal. "Eu caí e olhei algo diferente, quando virei meu rosto para cima, havia outra presa bem ao lado."
Sem saber ao certo do que se tratava, o pequeno Jude chamou seus pais que também não faziam ideia de fosse algo tão antigo e raro. Eles tiraram algumas fotos e enviaram para Peter Houde, professor da Universidade Estadual do Novo México, que conseguiu a autorização do proprietário do local apenas em maio desse ano para dar inicio as escavações com sua equipe.Assim que se iniciaram as escavações, Jude foi ao local para conferir sua descoberta.
O mais interessante é que crânios de fosseis normalmente se quebram dado aos grandes períodos de tempo que passam enterrados ou semi expostos à chuvas, tempestades e outras alterações climáticas, porém, a descoberta do menino ainda estava quase intacta, sendo possível ser vista até mesmo a olho nu.
O fóssil pesa cerca de 1 tonelada e ainda está com todas as estruturas primordiais intactas, o que o torna um tesouro. Os planos de Peter Houde, que está a frente de todo o processo é colocar o crânio em exposição assim que terminarem de reconstruí-lo. "Esse fóssil quase não modificado pelo tempo é uma raridade. É apenas o segundo no Novo México encontrado nessas condições.", explica ele que continuou dizendo que o stegomastodon era um dinossauro, já que essa espécie são criaturas semelhantes a elefantes e viveram no último milhão de anos e os dinossauros morreram perto de 66 milhões de anos atrás.
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