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Arqueólogos acham tumor com dentes em restos mortais em cemitério de Lisboa

Arqueólogos portuguese encontraram um teratoma de ovário, tumor esse no qual começaram a surgir dentes, emrestos mortais de uma mulher sepultada há quase três séculos. O achado ocorreu durante análise de 42 cadáveres no cemitério da Igreja e Convento do C

Da Redação

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Massa calcificada com o tumor / Foto:  Sofia N. Wasterlain - Jornal Internacional de Paleopatologia
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Massa calcificada com o tumor / Foto: Sofia N. Wasterlain - Jornal Internacional de Paleopatologia
Escrito por Da Redação
Publicado em 01.06.2017, 12:57:00 Editado em 01.06.2017, 21:18:37
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Arqueólogos portuguese encontraram um teratoma de ovário, tumor esse no qual começaram a surgir dentes, emrestos mortais de uma mulher sepultada há quase três séculos. O achado ocorreu durante análise de 42 cadáveres no cemitério da Igreja e Convento do Carmo em Lisboa. A massa calcificada, com 4,3 cm de diâmetro, dentes e outras formações ósseas desorganizadas, foi encontrada próxima ao corpo de uma mulher enterrada aos 45 anos de idade.

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"Quando os arqueólogos descobriram a massa ovariana, notaram imediatamente que haviam encontrado uma coisa muito incomum, que deveria ser levada para uma análise mais aprofundada no laboratório", diz Sofia Wasterlain, da Universidade de Coimbra, à Live Science. "Imagina-se que alguns tipos de tumores são características exclusivas das sociedades modernas atribuídas à civilização ocidental, mas também são encontrados em populações passadas."

O teratoma ("inchaço monstruoso") é o tipo de tumor mais comum que se origina nos ovários. Ocorre em mulheres quando as células que devem se tornar óvulos começam a se multiplicar anormalmente e a formar tecidos adultos, como cabelo, dentes e ossos. Em alguns casos, passam despercebidos no corpo. Em outros, podem se tornar cancerígenos. 

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Sofia Wasterlain conta que inicialmente ela e os outros pesquisadoreschegaram a achar que a massa ovariana se tratava de um feto morto ou uma gravidez ectópica (onde o embrião se prende fora do útero) que se calcificou dentro do corpo da mulher. Não foi possível apontar se a morte foi causada pelo tumor, mas já foi comprovado que o corpo do esqueleto encontrado junto a massa ovariana não aparenta ter nenhuma mudança. O cemitério foi usado desde o início do século XV até o grande terremoto de 1755, que destruiu toda a igreja - e o resto da cidade. 

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