Em entrevista ao blog Gerson Camarotti, o presidente Michel Temer disse estar extremamente agastado com a repercussão em torno de declarações, a quem chamou de irresponsáveis.
Segundo Michel Temer, as acusações não passam de uma inverdade, onde uma frase foi tirada de contexto por seus adversários que não querem que o Brasil caminhe. O presidente deu como exemplo de consequência da irresponsabilidade do Brasil a queda brusca da bolsa de valores.
Temer garantiu ao jornalista que apenas fez votos para que fosse mantido um bom relacionamento entre Joesley e Cunha. Apesar de gravações, o presidente reitera sua versão, dizendo que não houve qualquer tipo de tentativa de compra de silêncio do deputado cassado, Eduardo Cunha (PMDB/RJ).
De acordo com a publicação o presidente alega que os áudios comprovam que o fato que sustenta todo o inquérito – as gravações feita pelo empresário – chegam a comprovar que da parte dele não houve compra de silêncio.
Após seu pronunciamento, se negando a renunciar o presidente reafirmou ao jornalista que “ninguém chegou aqui para renunciar, se necessário faço outro pronunciamento amanhã. Vou sair dessa mais rápido do que você imagina.”, finaliza ele ao blog do jornalista.
PRONUNCIAMENTO
Temer fez na tarde de hoje (18), um pronunciamento de menos de cinco minutos em Brasília. O presidente disse que a gravação de Joesley foi "clandestina" e ressalta que não renunciará. Ele reafirma que não cometeu ilegalidades e que o empresário apenas mencionou ajuda à família do ex-deputado Eduardo Cunha
ÁUDIO DIVULGADO
Em conversa gravada, o presidente Michel Temer (PMDB) afirmou ao empresário Joesley Batista, ao ouvir as iniciativas que o dono do grupo JBS vinha tomando com relação ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ): "Tem que manter isso, viu?". O diálogo não é conclusivo sobre a realização de pagamentos ao ex-deputado para comprar seu silêncio.
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