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Teorias ligam e-mail secreto usado por Dilma a ditadura militar

Os codinomes supostamente usados pela ex-presidente Dilma Rousseff, estão gerandoespeculações e teorias na internet. De acordo até com Monica Moura, um deles tem a ver com a passagem de Dilma no período da ditadura militar. Durante a ditadura, a ex-presid

Da Redação

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Dilma Rousseff em interrogatório na Auditoria Militar do Rio de Janeiro (RJ), no dia 17 de novembro de 1970. (Foto: Reprodução)
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Dilma Rousseff em interrogatório na Auditoria Militar do Rio de Janeiro (RJ), no dia 17 de novembro de 1970. (Foto: Reprodução)
Escrito por Da Redação
Publicado em 13.05.2017, 11:39:00 Editado em 13.05.2017, 14:02:05
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Os codinomes supostamente usados pela ex-presidente Dilma Rousseff, estão gerando
especulações e teorias na internet. De acordo até com Monica Moura, um deles tem a ver com a passagem de Dilma no período da ditadura militar. Durante a ditadura, a ex-presidente se posicionou contra o regime, na época sendo julgada e torturada. 

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A marqueteira afirmou em delação que ambas trocavam mensagens secretas em um e-mail conjunto. O endereço eletrônico usado por ambas era 2606iolanda@gmail.com. Monica afirmou em depoimento que "Iolanda" seria uma referencia a mulher do militar Costa e Silva, um dos presidentes do período ditatorial.

Teorias ligam e-mail secreto usado por Dilma a ditadura militar
Foto por Reprodução

Iolanda Gibson Barbosa da Costa e Silva

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Mulher de Arthur Costa e Silva, presidente do Brasil nos anos de 67 a 69. Falecida em
1991, a esposa do militar era muito aclamada em meio a alta sociedade paulistana. Católica fervorosa, apoiava causas como o banimento de comunistas na igreja católica, tendo sido até agraciada com uma comenda católica-militar em terras portuguesas. 

É apontada também como à responsável pela indicação do politico Paulo Maluf, para a presidência da Caixa Econômica Federal. Como primeira dama da sociedade brasileira, promoveu desfiles e festas no Palácio da Alvorada. Defensora confessa da família e dos bons costumes, Iolanda foi elogiada pela recepção da rainha da Inglaterra no Brasil e também se tornou amiga da imperatriz do Japão. 

TEORIAS PARA 2606

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Diversos rumores surgiram na internet a cerca do motivo do uso por Dilma do número 26006. O mais forte deles remete a uma específica: 26 de junho de 1968. Foi nesse dia que a Vanguarda Popular Revolucionária, grupo a qual a ex-presidente fazia parte, acionou um carro-bomba dentro de um Quartel General em São Paulo. O atentado vitimou o soldado Mário Kozel Filho, de 18 anos, e deixou mais seis militares feridos.

Outra teoria afirma também é nesta mesma data, mas remetendo ao ano de 1945, que fora
assinado o tratado de São Francisco. O acordo feito por mais de 50 países culminou na criação da Organização das Nações Unidas (ONU), órgão responsável oficialmente pela manutenção da paz mundial.

Por fim, uma terceira teoria, afirma que o número 2606 é uma alusão ao Movimento 26
de julho, conhecido como M-26-7. Fundado por Fidel Castro para combater o então ditador Cubano Fulgêncio Batista. Com frentes rurais e urbanas, o M-26-7, Fidel e seus companheiros montaram frentes de guerrilha, conquistando Cuba e derrubando Batista. Por se tratar do mesmo dia, mas com um mês de diferença, essa teoria chama a atenção pela ligação entre os movimentos brasileiros e cubanos, contra a ditadura, dado ao fato da proximidade entre seus componentes.

Em meio a diversas teorias, somente resta aguardar o avanço da ação por parte da justiça, que irá provar se a delação de fato é verdadeira ou não. 

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