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Justiça Federal do Paraná condena oito pessoas por terrorismo

O juiz federal Marcos Josegrei da Silva, da Justiça Federal do Paraná, proferiu na tarde de hoje (4) sentença condenando os oito brasileiros denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por fazerem parte de uma célula da organização terrorista Estado

Da Redação

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Agente conduz um dos presos pela PF durante a Operação Hashtag - Foto - VEJA/VEJA.com)
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Agente conduz um dos presos pela PF durante a Operação Hashtag - Foto - VEJA/VEJA.com)
Escrito por Da Redação
Publicado em 04.05.2017, 16:11:00 Editado em 04.05.2017, 18:15:01
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O juiz federal Marcos Josegrei da Silva, da Justiça Federal do Paraná, proferiu na tarde de hoje (4) sentença condenando os oito brasileiros denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por fazerem parte de uma célula da organização terrorista Estados Islâmico (EI) no Brasil. O magistrado ratificou a denúncia oferecida pelo MPF, segundo a qual os acusados difundiam os ideais do EI e planejavam realizar um atentado em território brasileiro. 

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O grupo foi desmantelado em julho de 2016, quando a Polícia Federal (PF) prendeu doze pessoas acusadas de fazer parte da mesma célula, durante a Operação Hashtag – ocorrida duas semanas antes da abertura da Olimpíada do Rio de Janeiro.

Condenações e penas
A maior pena, de 15 anos e 10 meses, foi determinada para o líder do grupo Leonid El Kadre, de 33 anos. Segundo o juiz não restam dúvidas da ascendência dele sobre os demais. Nas mensagens interceptadas pela Polícia Federal, El Kadre era quem dava as ordens para os demais seguidores. Também coube a ele o principal papel de recrutamento de adeptos. Entre eles menores de idade. Por essa razão, ele também foi condenado pelo crime de corrupção de menores.

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Diferente dos demais condenados, El Kadre possuía antecedentes criminais, o que impediu a aplicação de qualquer atenuante. Em 2005, ele já havia sido sentenciado a 18 anos de prisão por homicídio. Depois de um assalto, ele matou o comparsa a pedradas para não ter que dividir o dinheiro. El Kadre – que está preso no presídio federal de Campo Grande – iniciou uma greve de fome. Diz que é alvo de perseguição religiosa.

Comunicação criptografada
A segunda maior pena foi aplicada a Alisson Luan de Oliveira. A ele foram impostos seis anos e onze meses de prisão. Oliveira foi, ao lado de El Kadre um dos principais insufladores da violência. Valendo-se de programas de comunicação criptografada, ele foi um dos que mais deu sugestões de atentados possíveis de serem praticados.

Com informações da Justiça Federal/PR e do portal da Veja

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