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Cientistas criaram finalmente a “pílula do exercício”

Uma equipe de cientistas norte-americanos surpreendeu o mundo ao criar finalmente a polêmica pílula que dá resistência e queima gordura sem qualquer atividade física. Uma droga capaz de oferecer os mesmos benefícios proporcionados por uma corrida, por ex

Da Redação

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Publicado em 03.05.2017, 10:28:00 Editado em 03.05.2017, 18:15:57
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Uma equipe de cientistas norte-americanos surpreendeu o mundo ao criar finalmente a polêmica pílula que dá resistência e queima gordura sem qualquer atividade física.

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Uma droga capaz de oferecer os mesmos benefícios proporcionados por uma corrida, por exemplo, é o sonho da maior parte das pessoas, e nos últimos anos várias equipes de investigadores lançaram a polêmica com a promessa de uma “pílula do exercício físico”. Mas agora esse sonho parece ter-se tornado realidade, segundo cientistas do Instituto Salk para Pesquisas Biológicas, na Califórnia, que dizem ter criado a “pílula do exercício“. 

A descoberta foi apresentada num artigo publicado  na revista científica Cell Metabolism. O impacto positivo de exercícios aeróbicos — como uma caminhada, corrida ou passeio de bicicleta — são bem conhecidos da ciência, mas estão, geralmente, fora do alcance de pessoas com dificuldades graves de locomoção, muito idosas ou obesas.

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O problema fez com que um grupo de cientistas se interrogasse se seria possível reproduzir o efeito de uma corrida — maior resistência muscular e queimar gordura — com o simples uso de uma droga. O objectivo foi alcançado com a utilização de um composto químico chamado GW1516, que foi administrado em doses elevadas a dois grupos de cobaias durante oito semanas. Tanto os animais que receberam o composto como os que não o receberam — quer serviram como grupo de controle — eram tipicamente sedentários, mas todos foram submetidos a testes de resistência para avaliar quanto tempo é que poderiam correr até ficarem fisicamente esgotados. 

As cobaias do grupo de controle conseguiram correr cerca de 160 minutos antes de atingirem a exaustão. Já as que receberam a droga conseguiram correr 270 minutos, um aumento de cerca de 70%. Tal aconteceu porque a resistência dos animais aumentou, em consequência do fortalecimento muscular e de uma maior queima de gordura. 

Para entender o que ocorreu em nível molecular, 975 genes tiveram sua expressão alterada em resposta ao fármaco — alguns deles tiveram expressão suprimida, e outros, aumentada. Segundo os cientistas, os genes cuja expressão aumentou foram os que regulam a  a queima de gordura, e os genes que foram suprimidos estavam relacionados com a decomposição de hidratos de carbono para obter energia — através da transformação dos hidratos de carbono em açúcar. Isso significa que a droga impede que o açúcar seja uma fonte de energia para o músculo durante o exercício, possivelmente para preservar o açúcar para o cérebro, o que normalmente acontece durante períodos de atividade física intensa. 

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A ativação da queima de gordura leva mais tempo do que a queima de açúcar, razão pela qual o corpo geralmente usa a glicose – a menos que tenha uma razão convincente para não o fazer, como seja manter as funções cerebrais durante períodos de maior consumo energético. 

“Este estudo sugere que queimar gordura não é um mecanismo que gera resistência, mas sim um mecanismo compensatório para conservar a glicose” diz Michael Downes, cientista sénior do Instituto Salk e co-autor do estudo. Curiosamente, os músculos dos animais com a droga não mostram as mudanças fisiológicas que normalmente acompanham a aptidão aeróbica: mitocôndrias adicionais, mais vasos sanguíneos e uma mudança para o tipo de fibras musculares que queimam gordura em vez de açúcar.

“O exercício ativa a via genética que dá resistência muscular, mas estamos a mostrar que podemos fazer a mesma coisa sem realizar treino mecânico, ou seja, sem exercício físico”, diz o investigador Weiwei Fan, autor principal do estudo.

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“Isso significa que podemos melhorar a nossa resistência a um nível equivalente ao de alguém que faz treino aeróbico, só que sem movermos“, diz o cientista. Estas são notícias fantásticas para todos os que odeiam ir no ginásio mas querem ficar em boa forma física.

As informações são do jornal online sciencedaily.com

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