A tatuadora paranaense, Bárbara Nhiemetz, de 24 anos, residente de Curitiba, capital do Estado tem se destacado no seu trabalho e por uma causa muito especial. A profissional atende todas às segundas-feiras (seu dia de folga) pessoas vítimas de câncer. Através do projeto “Cores que acolhem”, ela cobre as cicatrizes deixadas pela doença, gratuitamente.
Aos oito anos, Bárbara viu sua mãe ser acometida pelo câncer de mama. Na época, ela usava canetas coloridas para disfarçar as marcas que a mãe carregava nos seios e já dizia que um dia iria desenhar naquele espaço vazio que o câncer deixou.
Anos depois, a paranaense passou a usar sua arte e seu dom para realizar seu sonho de criança. Como tatuadora, Bárbara devolve a autoestima de muitas mulheres que passaram pelo mesmo que sua mãe, através da reconstrução de mamilos ou mesmo de desenhos, se assim a pessoa preferir.
O projeto nasceu em 2015 e foi idealizado por Bárbara e seu marido após passarem uma temporada no hospital acompanhando o filho, que foi descoberto com três tumores na axila com apenas dois meses de idade. Ele precisou passar por cirurgia para retirada dos nódulos. A doença da mãe e do herdeiro inspirou o casal a ajudar o próximo e devolver um pouco de cor à vida daqueles que enfrentaram qualquer tipo de câncer.
De lá pra cá, mais de 70 tatuagens foram feitas de forma gratuita e a primeira delas não podia ser ninguém menos que a mãe de Bárbara, que cobriu sua cicatriz com flores. A tatuadora afirma que seu maior objetivo é renovar o sorriso de cada vítima e trazer de volta o amor próprio. "Quero colorir aquilo que um dia o câncer descoloriu", declara.
Na fanpage do Projeto Cores que Acolhem é possível conhecer um pouco mais sobre o trabalhado da tatuadora, onde ela divide as experiências, mostra os resultados e deixa seu contato.
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