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Índice de confiança no jornal impresso cresce, aponta Ibope de 2017 

Em meio à constante disseminação de notícias falsas através da internet, os jornais impressos registram crescimento na confiança do público. Mais uma vez, esses veículos tradicionais foram apontados como o meio mais confiável pelo público do País, segundo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.04.2017, 10:27:00 Editado em 07.04.2017, 21:59:14
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Em meio à constante disseminação de notícias falsas através da internet, os jornais impressos registram crescimento na confiança do público. Mais uma vez, esses veículos tradicionais foram apontados como o meio mais confiável pelo público do País, segundo a Pesquisa Brasileira de Mídia de 2016. Ao todo, 60% dos entrevistados disseram que confiam sempre ou muitas vezes nos jornais, contra apenas 20% da internet. 

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A pesquisa foi feita pelo Ibope, a pedido do Governo Federal. Em dois anos, a confiança dos leitores de jornais saltou 7%, indo de 53% em 2014 para 60% em 2016. Em 2015, o índice ficou em 58%. O levantamento mostra que a desconfiança com as notícias veiculadas na web é proporcional à credibilidade dos jornais. De acordo com o estudo, 84% dos brasileiros confiam poucas vezes ou nunca confiam em redes sociais. No estudo anterior, o índice era de 71%. A desconfiança em relação a blogs e sites subiu, respectivamente, de 69% para 83% e de 67% para 78%. 

“Há claros sinais de revitalização do meio jornal – e a alta credibilidade conferida pelo público é maior demonstração disso”, diz o presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech. “Ao longo de 2016 e especialmente depois do Brexit e da eleição de Donald Trump, o fenômeno das notícias falsas e das bolhas de pensamento único ganhou enorme dimensão. Os jornais, bem como os demais veículos profissionais, são um antídoto ao fenômeno”, disse. 

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Ele lembrou ainda que grandes empresas começaram recentemente a remover seus anúncios de algumas plataformas digitais, como Nestlé, Vodafone, L’Oreal, Honda e Mercedes-Benz. 

“Esse fenômeno hoje é uma ameaça ao modelo de negócios das redes sociais e de outras plataformas de mídia digital. Afinal, que marca gosta de se ver associada a um conteúdo fraudulento como o que se disseminou enormemente pelas redes?”, avalia ele, que também preside o Fórum Mundial de Editores (WEF, na sigla em inglês). Rech diz acreditar que os jornais, cuja essência é baseada em informação confiável, são cada vez mais percebidos como o contraponto a esse mundo paralelo das notícias falsas que tantas ameaças vêm produzindo para a economia e para a política. 

“Basta citar a crise que se instalou entre Paquistão e Israel em razão de uma notícia inventada sobre uma entrevista do ministro da Defesa israelense que nunca foi concedida”, lembra. 

Outro dado da Pesquisa Brasileira de Mídia de 2016 identifica uma significativa troca de preferência na forma de ler jornais. Na comparação com o levantamento anterior, o percentual de entrevistados que disseram ler na versão digital subiu de 10% para 30%. A opção pelo veículo impresso recuou de 79% para 60% de 2015 para 2016. Em geral, diz a pesquisa, os meios de comunicação que praticam jornalismo profissional contam com boas taxas de confiança. Depois dos jornais, aparecem o rádio (57%), a TV (54%) e as revistas (40%).

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