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Pesquisadores brasileiros e argentinos descobrem fluorescência em rã

É brasileira e do Pantanal o primeiro anfíbio fluorescente do mundo. A descoberta, publicada pela revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, de que a perereca Hypsiboas punctatus apresenta coloração fluorescente, à noite, abre uma

Da Redação

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Hypsiboas punctatus - Foto: Santiago Ron/Flickr
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Hypsiboas punctatus - Foto: Santiago Ron/Flickr
Escrito por Da Redação
Publicado em 17.03.2017, 00:51:00 Editado em 17.03.2017, 20:09:30
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É brasileira e do Pantanal o primeiro anfíbio fluorescente do mundo. A descoberta, publicada pela revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, de que a perereca Hypsiboas punctatus apresenta coloração fluorescente, à noite, abre uma perspectiva emocionante na fisiologia e ecologia visual da rã e no papel da fluorescência em ambientes terrestres.

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Possuidoras de uma diversidade de cores, brilhos, e diferentes cantos, não se sabia, até a publicação dessa descrição, da capacidade dos anfíbios de possuir fluorescência, que nos seres vivos terrestres só apareciam, até o momento, em insetos.

A descoberta, feita por pesquisadores argentinos e brasileiros, aconteceu por acaso. O biólogo argentino Carlos Taboada queria saber o porquê da pigmentação vermelha e verde nessa espécie. Após analisar a H. punctatus com uma luz ultravioleta, descobriu-se que em condições onde há pouca luz, a espécie emite um brilho verde muito forte. Na natureza, as pererecas absorvem a luz da Lua.

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Os pesquisadores ainda não sabem informar qual a função ecológica desse brilho, mas acreditam que as emissões fluorescentes façam parte da comunicação visual desses anfíbios a fim de atrair futuros parceiros.

A fluorescência normalmente é restrita a certas espécies de peixes, tartarugas e papagaios. Ninguém algum dia havia relatado fluorescência em sapos, isso até uns pesquisadores argentinos decidirem jogar luz sobre umas pererecas com luz ultravioleta e ver o que acontecia. Os pesquisadores ainda não sabem por que a perereca-do-Chaco é fluorescente, mas sua descoberta pode levar a uma maneira completamente nova de estudar anfíbios.

O que é a fluorescência? 
Ela ocorre quando algo é atingido por luz, que ela reflete como um tipo diferente de luz. Neste caso, isso são as substâncias químicas na pele das pererecas, a luz que desencadeia fluorescência é de um tipo que nossos olhos não podem ver, ultravioleta, e a luz que a pele das pererecas reflete é visível. O brilho apenas acontece quando a fonte de luz ultravioleta permanece ligada.

Com informações do portal oeco.org.br

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