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EUA receiam que China oculte contatos com alienígenas

John Gertz, ex-presidente do conselho do Institut Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI), organização de pesquisa científica focada na busca de sinais de inteligência extraterrestre, manifestou preocupação com a participação da China em projeto p

Da Redação

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 O maior radiotelescópio do mundo está situado zona rural da província chinesa de Guizhou e tem cerca de 500 metros de diâmetro - Foto: Reuters
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O maior radiotelescópio do mundo está situado zona rural da província chinesa de Guizhou e tem cerca de 500 metros de diâmetro - Foto: Reuters
Escrito por Da Redação
Publicado em 08.02.2017, 16:42:00 Editado em 08.02.2017, 17:05:06
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John Gertz, ex-presidente do conselho do Institut Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI), organização de pesquisa científica focada na busca de sinais de inteligência extraterrestre, manifestou preocupação com a participação da China em projeto para localização de vida alienígena em relatório sobre o assunto que está disponível na biblioteca virtual arXiv.org da Cornell University Library e foi publicado ainda na revista Journal of the British Interplanetary Society (JBIS).

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Além do SETI, a China participa ainda do programa Messaging Extraterrestrial Intelligence (METI), que envolve a emissão de sinais de nossa existência na Terra para possíveis civilizações alienígenas que porventura estejam de "atentas" à procura de vida inteligente. Conforme Hertz, porém, isso pode ser perigoso para a humanidade, além de ilegal.

"De acordo com o artigo IX do Tratado sobre o Espaço, o METI poderia ser considerado ilegal. (…) A liberação imediata das coordenadas de uma transmissão implica em uma resposta não autorizada e prematura. Grupos religiosos podem enviar suas mensagens paroquiais, enquanto o ditador norte-corenao Kim Jong-un pode enviar as suas", especifica o autor.

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De acordo com ele, a presença chinesa nos dois projetos tem sido fonte de preocupação para os EUA devido à suposta capacidade da China de detectar sinais de civilizações extraterrestres e à perspectiva de uma suposta ocultação perante a comunidade internacional, por parte de Pequim, de informações recebidas do espaço.

"Os regulamentos que regem o METI são frágeis ou inexistentes. Os protocolos pós-detecção [de sinais alienígenas] do SETI não obrigam a nada e são demasiado gerais. As capacidades ampliadas do SETI, o envolvimento da China no campo e os esforços intensificados dos 'METI-istas' para iniciar transmissões de rádio às estrelas estão entre as razões citadas para a urgência de se abordar a questão dos regulamentos apropriados. As recomendações incluem regulamentos em nível da agência e leis em nível nacional, assim como tratados internacionais e supervisão", detalha Gertz.

Novo radiotelescópio com 500 metros de diâmetro
Outro receio externado pelo especialista diz respeito à inauguração de um dos maiores radiotelescópios do mundo, localizado na China. O país já anunciou que o observatório vai integrar projeto Breakthrough Listen, iniciativa de 100 milhões de dólares patrocinada pelo físico britânico Stephen Hawking e pelo magnata russo Yuri Milner para procurar vida extraterrestre inteligente no Universo.  O maior radiotelescópio do mundo está situado zona rural da província de Guizhou. Cerca de 4.450 painéis compõem o instrumento O radiotelescópio, que permite observar as ondas de rádio espaciais, tem cerca de 500 metros de diâmetro.

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Contatos e riscos
Para preparar a humanidade para os possíveis riscos de um contato com os extraterrestres, Gertz também propõe limitar o poder dos principais transmissores do planeta, como o Observatório de Arecibo (Porto Rico), o complexo de Goldstone (Califórnia) e o 40º complexo de controle e medição da Crimeia.

Arrogância
"O METI não é o SETI. Tem sido autorizado a proceder ao seu próprio ritmo e sem supervisão simplesmente porque o público em geral e os encarregados de formular suas políticas ainda têm que se dar conta da importância e da seriedade da sua arrogância. O mundo deve despertar para as suas possíveis consequências", alerta John Gertz.

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