Um estudo publicado recentemente na revista científica “Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking” comprova a existência de uma ligação direta entre a utilização frequente de redes sociais e a deterioração do estado emocional de uma pessoa.
O cientista e pesquisador Morten Tromholt, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, analisou o comportamento de 1.000 usuários de redes sociais divididos em dois grupos: uma parte continuaria a utilizar as redes sociais com a mesma frequência e a outra teria de suspender a sua atividade nestas plataformas durante uma semana inteira.
Com a análise dos resultados, Tromholt concluiu que aqueles que continuaram a usara regularmente as redes sociais pareciam mais entristecidos e insatisfeitos com as suas vidas do que aqueles que “jejuaram”.
Variação
Contudo, as melhoras constatadas no grupo de tratamento variavam, dependendo de quanto tempo os participantes gastavam anteriormente em plataformas como Facebook e Twitter.
Bem-estar emocional
Brenda Wiederhold, do Virtual Reality Medical Institute, em Bruxelas, ressalta, no entanto, que, apesar dos impactos negativos no bem-estar emocional dos utilizadores, as redes sociais como meio para manter contacto com amigos próximos surte efeitos bastante positivos para a saúde psicológica.
Fatores que estão na raiz da depressão
Em novembro, um estudo realizado por acadêmicos da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, revelou que fazer publicações negativas, comparações auto-depreciativas, aceitar solicitações de amizade de ex-namorados ou namoradas e sentir inveja dos outros são alguns dos fatores que estão na raiz da depressão derivada da utilização das redes sociais.
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