Quem tem cachorro já deve ter passado por situações preocupantes durante a queima de fogos na virada de ano. O barulho assusta a maioria dos animais que ficam desesperados procurando um lugar para se esconder. Existem vários métodos para tranquilizar o animal no momento da queima de fogos, no entanto, um em especial tem chamado a atenção dos internautas. A técnica Tellington Touch consiste em amarrar o animal em pontos estratégicos para que a circulação sanguínea seja estimulada, amenizando as tenções e diminuindo a irritabilidade.
Como funciona?
Amarre o cachorro de forma que a faixa englobe peito e dorso (formando um oito), finalize com um nó na região traseira, mas certifique-se que não esteja exatamente sobre a coluna.
O ato de “amarrar” seu cachorro reverbera no sistema nervoso dele, que recebe a informação sensitiva, envia ao cérebro e o deixa mais calmo, visto que essa pequena pressão ativa seu sistema nervoso autônomo.
Conforme o corpo sente a pressão das faixas, sua psique e tronco entram em harmonia, fazendo com que o pet sinta-se mais seguro e possa enfrentar momentos que lhe causavam medo e pavor.
Especialistas afirmam que a técnica funciona, no entanto, varia de animal de acordo com o nível da fobia que o cão possui.
Outra dica que também pode funcionar é não deixar o animal sozinho, mantê-lo em um local onde ele se sinta seguro e dar petiscos durante a queima de fogos. Isso pode acalmá-lo e mostrar que não há perigo. Evite acariciar o animal, pois o gesto pode sugerir que tem algo de errado.
Outra saída é conversar com um adestrador sobre o problema e começar a tratar a questão o quanto antes com treinamentos. Em dias tranquilos, coloque o som de fogos para o seu cachorro ouvir e faça com que esse momento seja de brincadeira e diversão, para que ele associe o barulho a algo positivo.
Alta sensibilidade
O cão possui audição muito sensível, podendo escutar a origem do som em até 6 centésimos de segundo e chegando a escutar até 45 mil hertz.
Então, o som dos fogos (também alarmes e trovões) pode ser uma fonte de inquietação. Inicialmente essa sensibilidade se desenvolveu ao longo da evolução, com o intuito de detectar presas e aprimorar a comunicação com outros companheiros da matilha.
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